A Grã-Bretanha vai limitar a entrada de imigrantes a partir de julho, em uma tentativa de proteger empregos domésticos que também suscita críticas nos meios empresariais.
Entre o próximo mês e abril de 2012, as autoridades migratórias britânicas permitirão a entrada de apenas 24 mil imigrantes de fora da União Europeia no país.
A partir de abril, os planos do governo incluem a aprovação de uma legislação permanente impondo mais restrições ao número de pessoas buscando vistos para morar no país.
Em 2008, o número final de imigrantes para a Grã-Bretanha foi de 163 mil. O objetivo da coalizão conservadora-liberal-democrata que governa o pais é aproximar este número de 50 mil, o mesmo nível de imigração registrado em meados dos anos 1990.
Entretanto, a maioria dos imigrantes que entram no país hoje vem de outros membros da União Europeia, que não podem ser barrados nas fronteiras.
Para substituir o teto temporário que ficará em vigor nos próximos meses, a secretária do Interior, Theresa May, conduzirá um processo de consulta pública para definir como limitar a entrada de não-europeus.
Organizações empresariais já se pronunciaram contra os planos do governo, alegando que as medidas podem gerar falta de mão-de-obra qualificada na já frágil economia britânica.
Recentemente, a Confederação de Recrutamento e Emprego, uma das maiores organizações de recrutamento do país, afirmou que o setor de saúde e assistência social - que utiliza um grande número de profissionais de países asiáticos e africanos - será especialmente afetado.
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