As pessoas julgadas culpadas pelos recentes tumultos na Grã-Bretanha podem perder seus benefícios sociais, mesmo se escaparem de sentenças de prisão, disse nesta segunda-feira o ministro do Trabalho e Pensões do país, Iain Duncan Smith.
Atualmente, quem cumpre uma sentença de prisão perde os benefícios, mas não quem é condenado a serviços comunitários.
Duncan Smith disse preferir que, se o plano de cancelar os benefícios aos condenados for em frente, ele seja conduzido pelos tribunais, e não pelo governo.
"A primeira lição que você aprende é que, se você faz algo intencionalmente e isso é um crime, você precisa aceitar suas consequências", disse o ministro.
Divergências
As declarações do ministro ocorrem em meio a divergências ente os conservadores e os liberais-democratas (parceiros da coalizão governista) sobre despejar famílias de condenados pelos distúrbios se estas vivem em apartamentos subsidiados pelo governo.
No domingo, o vice-líder liberal-democrata, Simon Hughes, alertou contra reações impulsivas aos tumultos e falou da importância de não retirar "o apoio público aos necessitados".
A porta-voz do partido para o Bem-Estar Social, Jenny Willott, disse que a medida pode piorar ainda mais a situação dessas pessoas.
"Um problema óbvio seria se as pessoas não tiverem dinheiro e se voltarem mais para a criminalidade", disse.
Cameron
Perguntado sobre as declarações de Duncan Smith, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que este teria "seu apoio total".
O premiê anunciou nesta segunda-feira uma revisão das políticas públicas para reverter o "colapso moral em câmera lenta", que apontou como responsável pelos tumultos da semana passada.
"Este foi um sinal para nosso país. Problemas sociais que vinham sendo acumulados havia décadas explodiram nas nossas caras", disse.
Cameron disse que seu governo avaliará nas próximas semanas "todos os aspectos de nosso trabalho para reparar nossa sociedade fraturada".
Ele disse que deve ser declarada uma "guerra total" contra a cultura de gangues e que políticos britânicos têm evitado falar sobre o que é certo ou errado, mas "neutralidade moral" não seria mais aceitável.
Cameron citou crianças crescendo sem pais, escolas indisciplinadas e comunidades sem controle em uma lista do que acredita estar errado e disse que a população estaria urgindo o governo a agir.
Mas o líder da oposição trabalhista, Ed Milliband, disse que as ideias de Cameron seriam apenas "artifícios" para chamar a atenção e que o governo deve assumir parte da responsabilidade pelos tumultos.
"Somos todos responsáveis pela sociedade que criamos", disse ele.
O analista político da BBC Ross Hawkins afirma que Cameron e Milliband "sabem que precisam refletir o sentimento da população".
"Mas os dois sabem que diagnosticar problemas sociais são uma coisa e receitar remédios, outra", diz Hawkins.
Cerca de 1,4 mil pessoas foram indiciadas pelos tumultos que deixaram pelo menos cinco mortos pelo país na semana passada.
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