quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Rede de hotéis oferece aquecedor de cama humano na Grã-Bretanha



A rede internacional de hotéis Holiday Inn está oferecendo um serviço para esquentar a cama dos hóspedes em três estabelecimentos na Grã-Bretanha neste mês.

Sob pedido, um funcionário de dois dos hotéis da rede em Londres e um na cidade inglesa de Manchester, no norte do país, vão se vestir em um pijama de lã antes de escorregar para dentro dos lençóis.

"O novo serviço de aquecedores de cama do Holiday Inn é um pouco como ter uma gigantesca bolsa de água quente em sua cama", disse Jane Bednall, porta-voz da rede, em um email enviado à Reuters.

O aquecedor de cama está equipado de um termômetro para medir a temperatura exigida da cama de 20 graus Celsius.

O Holiday Inn disse que o aquecedor estará totalmente vestido e deixará a cama antes de o hóspede ocupá-la. Eles não confirmaram se o aquecedor iria tomar banho antes, mas disse que os funcionários teriam os cabelos cobertos.

Florence Eavis, porta-voz do Holiday Inn, não soube explicar por quê as camas não eram aquecidas por bolsas de água quente ou cobertores elétricos, mas admitiu que o método humano era peculiar.

O Holiday Inn está promovendo o serviço com a ajuda do especialista em sono Chris Idzikowski, diretor do Centro de Sono de Edimburgo, que disse que a ideia poderia ajudar as pessoas a dormir.

"Há muita evidência científica para mostrar que o sono chega no início da noite, quando a temperatura corporal começa a cair", disse ele. "Uma cama quente -- aproximadamente 20 a 24 graus Celsius -- é um bom modo de iniciar esse processo, considerando que uma cama fria inibiria o sono".

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A cantora britânica Susan Boyle disse nesta quarta-feira que "está bem" após sua casa, na cidade escocesa de Blackburn, ter sido invadida na noite de



Cantora escocesa descobriu invasor na sua residência na Escócia.

A cantora britânica Susan Boyle disse nesta quarta-feira que "está bem" após sua casa, na cidade escocesa de Blackburn, ter sido invadida na noite de terça-feira, de acordo com informações da polícia local.

"Está tudo nas mãos da polícia agora", afirmou a cantora na porta de casa, sorrindo e acenando para o público.

Um porta-voz da polícia escocesa informou que eles foram chamados à casa da cantora devido a informações de problemas na região.

Os detetives afirmam que o invasor é um jovem branco, que tem entre 15 e 16 anos de idade, e pouco mais de 1,6 m de altura, usando jaqueta e calça escura.

"A proprietária estava muito angustiada por ter encontrado alguém dentro da casa dela e queremos conversar com qualquer um que possa nos ajudar em nossas investigações", disse o porta-voz da polícia.

Logo depois da fuga do invasor, um adolescente de 16 anos foi preso, interrogado e liberado em seguida.

  • Caridade

Boyle teria acabado de voltar de Londres, onde gravou juntamente com outros artistas uma música cuja renda das vendas será revertida para as vítimas do terremoto no Haiti.
Susan Boyle diz estar bem após invasão de sua casa

Apesar de seu sucesso mundial, Boyle ainda mora na casa simples onde cresceu.

A cantora foi finalista do programa Britain's Got Talent, e um vídeo de uma de suas apresentações no programa foi o mais assistido em 2009 no site YouTube.

A surpreendente interpretação da cantora escocesa de I Dreamed a Dream foi vista por mais de 120 milhões de usuários em todo o mundo.

Ela não venceu o programa, mas, desde sua participação, estabeleceu uma carreira de cantora e chegou a gravar um álbum, cujo título é o mesmo da música que a lançou para o sucesso no YouTube.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fugitivo britânico com perfil no Facebook é capturado




Um prisioneiro britânico foragido que havia criado um perfil no site de relacionamentos Facebook foi capturado na noite desta terça-feira no condado de Kent, na Inglaterra.

A polícia disse que Craig Lynch, de 28 anos, foi indiciado por fuga e comparecerá ao tribunal de Bexleyheath, em Londres.

Ele havia sido condenado inicialmente a uma pena de sete anos de prisão por assalto, e sua sentença estava quase no fim quando ele fugiu da prisão aberta de Hollesley Bay, em Suffolk, em setembro.

Lynch criou então um perfil no Facebook onde deixava mensagens sobre suas atividades para provocar a polícia. Atualmente, o perfil tem mais de 3,4 mil seguidores.

  • Desafio

Em dezembro, ele contou no site que quase bateu o carro por causa da neve que vem caindo no país, que sua casa era tão quentinha que parece o Caribe, e que vinha comendo bifes suculentos.

A polícia lançou então um apelo aos amigos de Lynch no Facebook para que dissessem onde ele estava.

Uma porta-voz da força disse na época que os policiais que lidavam com o caso estavam fazendo análises detalhadas para saber se o homem que eles identificaram na página era mesmo o prisioneiro foragido.

"Nós também estamos usando as informações que temos e qualquer coisa que apareça no site para tentar localizá-lo."

Uma fotografia na página mostrava Lynch olhando para a câmera e levantando um dedo em um aparente gesto de desafio.

Um porta-voz do Facebook disse que os operadores do site estavam cientes da existência da página de Lynch e trabalhavam com a polícia para tentar encontrá-lo.



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sábado, 23 de janeiro de 2010

Prepare-se! Novas regras nos aeroportos



Saia com mais antecedência para o aeroporto. E, se for fazer conexão, programe um intervalo maior entre a chegada de um voo e a partida do próximo.

Embora as empresas aéreas afirmem que está tudo normal, as filas nos aeroportos ganharam vários metros de extensão desde 25 de dezembro, quando o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, tentou detonar explosivos que levava na cueca em um voo que vinha de Amsterdã e se preparava para aterrissar em Detroit, nos Estados Unidos.

O episódio trouxe o terrorismo de volta ao centro da discussão sobre segurança aérea. A Transportation Security Administration (TSA), órgão norte-americano que regula o assunto, elaborou uma "lista de risco" - composta por Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia, Cuba, Iêmen, Irã, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Síria, Somália e Sudão - e divulgou medidas para aumentar a fiscalização nos voos com destino aos Estados Unidos. A Europa entrou no debate com os polêmicos scanners corporais e até o Brasil endureceu as regras.

De presentes de Natal abertos a até duas horas de revista pessoal, as medidas alteraram bastante a vida dos viajantes. Conheça as cinco grandes mudanças e prepare-se para encará-las (com bom humor, se possível) na sua próxima viagem.

1 - Scanner corporal: os equipamentos serão instalados em aeroportos nos Estados Unidos - o passageiro que se recusar a passar por eles será submetido a uma revista corporal mais rigorosa. Os seguintes aeroportos também confirmaram a instalação: Manchester e Heathrow (Inglaterra), Orly e Charles de Gaule (Paris, França), Milão, Veneza e Roma (Itália), Toronto, Vancouver e Montreal (Canadá), e Lagos (Nigéria). Em Amsterdã, o Aeroporto Schipol já fez testes com o scanner. A Alemanha avalia a necessidade de implementar o equipamento, assim como o Brasil, de acordo com a Anac. O aparelho gera polêmica porque expõe as formas do corpo do passageiro.

2 - Revista pessoal: nos aeroportos do Brasil e da Europa, todos os passageiros são revistados com o bastão detector de metais, mesmo depois de passar sob o portal com a mesma função. Nos Estados Unidos, estão obrigados a passar pela revista corporal todos os viajantes com passaporte de um dos 14 países da "lista de risco", além daqueles cujo voo teve origem ou passou por esses lugares no trajeto. Controladores podem revistar também qualquer passageiro considerado suspeito, independentemente da origem do voo.

3 - Bagagem de mão: depois de escaneada, passa por vistoria minuciosa antes do embarque nos aeroportos dos Estados Unidos (que está dando mais atenção aos passageiros dos países da "lista de risco"), Europa e Brasil. No Heathrow, em Londres, a orientação é para que cada pessoa carregue apenas uma bagagem de mão.

4 - Reapresentação de documento: além de se identificar no check-in, o passageiro será obrigado a mostrar o passaporte no momento de entrar no avião. A partir de março, aeroportos brasileiros também passarão a exigir a apresentação de documento com foto no momento de entrar na aeronave - medida que havia sido decidida antes do episódio envolvendo o nigeriano.

5 - Durante o voo: a tripulação está proibida de informar aos passageiros a posição da aeronave dentro do espaço aéreo dos Estados Unidos. Na última hora do voo, o comandante decide se os passageiros podem levantar da poltrona, usar cobertores, travesseiros, aparelhos eletrônicos (como celulares e computadores) e ter acesso ao compartimento de bagagem de mão.

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A lição de Londres para Brasília

As reações dos governos britânico e brasileiro no episódio do envio irregular de lixo hospitalar e doméstico ao Brasil, disfarçado de importação de polímeros de etileno para reciclagem, não poderiam ter sido mais ilustrativas da diferença de mentalidade e seriedade dos dirigentes dos dois países.

Colocados diante de problema de interesse público, que pode pôr em risco a saúde da população, no Brasil, a resposta foi basicamente midiática.

Recorrendo mais uma vez à estratégia da "política-espetáculo", o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, protagonizou cenas da mais primária demagogia, deixando-se filmar e fotografar como pinto no lixo, entre os 26 contêineres interceptados pelas autoridades alfandegárias no Porto de Santos.

E, na entrevista coletiva que concedeu depois da "vistoria", sob a luz de holofotes, valeu-se da velha retórica "politicamente correta", classificando a exportação de lixo como "racismo ambiental", acusando os países ricos de converterem os países pobres em "lixeiras" e prometendo criar um grupo de trabalho para investigar "os crimes e o passivo ambiental" que teriam sido causados no Brasil por empresas estrangeiras, nos últimos anos. Por sua vez, o presidente Lula aproveitou o episódio para tentar fazer graça e para posar como estadista, procurando converter um problema policial em questão diplomática.

"Eles (os países ricos), que são tão limpos e querem despoluir tanto, mandam para cá contêineres de lixo dizendo que é para reciclar. Mas quem é que vai reciclar uma camisinha?", disse ele no discurso de abertura da 5ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos, depois de afirmar que pretende convocar uma "discussão mundial" sobre a questão ambiental.

O discurso foi feito no mesmo dia em que o Itamaraty denunciou o governo britânico - que nada tem a ver com a exportação irregular - com base na Convenção de Basileia, que regula o transporte de materiais tóxicos pelo mundo, e pediu providências imediatas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Enquanto isso, com a tradicional discrição britânica, o governo de Londres fazia o que se espera do poder público num caso como esse. Em apenas três dias, as autoridades abriram investigações, descobriram a origem do material exportado, identificaram as empresas responsáveis pela remessa ilegal de lixo para o Brasil, cuja sede fica na cidade de Swindon, na região de Wiltshire, e prenderam três suspeitos que, embora libertados ontem, continuam à disposição da Justiça.
Eles estão sendo interrogados pela Agência de Meio Ambiente e, segundo a chefe da Divisão de Lixo e Administração de Recursos do órgão, Liz Parkes, serão sumariamente denunciados à Justiça criminal britânica caso as investigações comprovem que agiram de maneira dolosa.
Além disso, Liz Parkes afirmou que está aguardando as investigações das autoridades alfandegárias e policiais brasileiras, que estão apenas no começo - embora o governo brasileiro disponha já de dados concretos sobre os empresários responsáveis pela importação irregular -, para autorizar a devolução desses contêineres para a Inglaterra, definir os locais apropriados quando chegarem ao País e tomar as providências para cobrar de todas as empresas britânicas envolvidas na transação o ressarcimento dos gastos com frete, taxas portuárias e custos administrativos. Paralelamente, o Comitê de Meio Ambiente, Alimentos e Questões Agrícolas do Parlamento britânico decidiu reabrir consulta pública sobre as estratégias administrativas e jurídicas a serem adotadas para o tratamento do lixo no País, depois do caso envolvendo o Brasil.
O objetivo é verificar se os mecanismos de controle sobre o destino do lixo vigentes no Reino Unido permanecem adequados e eficientes e se as sanções penais, administrativas e pecuniárias previstas pela legislação ambiental ainda são suficientes para coibir as exportações ilegais.
O governo britânico agiu com rapidez e objetividade, enquanto os dirigentes brasileiros optaram pelo palanque e por uma retórica do mais puro estilo chavista-bolivariano.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Site de relacionamentos exclui 5 mil membros 'gordinhos'



Site de relacionamentos exclui 5 mil membros 'gordinhos'

Diretor do BeautifulPeople.com disse que permitir pessoas fora do peso é 'ameaça' ao modelo de negócio.

O site de relacionamentos BeautifulPeople.com expulsou cinco mil de seus membros após receber reclamações de que eles haviam engordado.

Os excluídos foram selecionados após terem colocado fotos em suas páginas pessoais mostrando que haviam ganhado peso durante as festas de final de ano.

O site só admite novos integrantes se eles forem considerados suficientemente atraentes pelos membros.

Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá lideraram a lista de países que tiveram o maior número de membros excluídos.

Apesar das críticas, o site não pede desculpas por seu processo de seleção, e se define como "a maior rede de pessoas atraentes do mundo".
  • 'Padrão'
Segundo relatos, a medida contra membros obesos teria sido provocada pelos próprios membros, que policiam o site para manter o que consideram como "alto" padrão de atratividade.

"Enquanto negócio, sofremos com a perda de qualquer membro, mas o fato é que nossos membros exigem que o alto padrão de beleza seja mantido", disse o fundador do site, Robert Hintze.

"Deixar gordinhos pelo site é uma ameaça direta ao nosso modelo de negócio e ao próprio conceito em que o BeautifulPeople.com está fundado", afirmou.

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Elitemate

Debate sobre identidade nacional oculta ódio a imigrante na Europa



Crise econômica acirra aversão a estrangeiros e alimenta nacionalimo de extrema direita

Em meio à pior recessão dos últimos 70 anos e o constante debate sobre a imigração, a Europa busca uma identidade comum para todo o continente. O tema tem motivado polêmica em países como França, Suíça e Áustria. Defensores de direitos humanos acusam partidos de direita de usar a discussão para criar medo e ganhar votos.

Nos últimos meses, o número de propostas para defender identidades nacionais na Europa explodiu em vários países. Na Itália, restaurantes de comidas étnicas passaram a ser limitados, por iniciativa da Liga Norte, que integra a coalizão do premiê Silvio Berlusconi.

Na França, parlamentares propuseram a proibição de bandeiras de países estrangeiros em atos oficiais - além da meta francesa de banir burcas e véus islâmicos. O presidente Nicolas Sarkozy, neto de estrangeiros, abriu um debate nacional sobre o significado de ser francês. As estatísticas no país são claras: 25% da população têm avós vindos das ex-colônias do norte da África.

A maioria desses imigrantes vive nas periferias das grandes cidades e eles são os primeiros a serem afetados pelo desemprego e corte de gastos sociais, o que leva muitos deles a integrar movimentos radicais.
  • Ataques
A líder dos socialistas, Martine Aubry, acusou o governo de estar promovendo uma divisão perigosa na sociedade. "O que o governo quer é que ou você ame a França ou a abandone. Mas a França que amamos é a França que dizemos: se você ama a França, ajude a construí-la conosco", afirmou Martine.

Para o Centro Nacional Francês para a Pesquisa Científica, a Europa está em uma encruzilhada. Oficialmente, a União Europeia é o maior símbolo da diversidade, com 23 línguas oficiais e medidas de defesa da diversidade. Mas nem o modelo britânico de multiculturalismo nem o modelo francês de promover uma assimilação secular deram o resultado esperado.

Em algumas prisões da Europa, como em Genebra, quase metade dos detentos é muçulmana. Mais de 70% são estrangeiros. Em todo o continente, dados oficiais apontam que os muçulmanos chegariam a 15 milhões. Sem um projeto de integração e o aumento da tensão, quem ganha espaço são os partidos de direita que prometem soluções radicais.

Nos primeiros meses da crise econômica, a Itália sugeriu fechar as fronteiras aos imigrantes. Nas eleições para o Parlamento Europeu, em junho, a vitória foi dos partidos de extrema direita e de propostas anti-imigração. Na Suíça, a decisão da população foi a de aprovar em plebiscito a proibição a construção de novos minaretes no país.

Um estudo realizado pelo Open Society Institute, publicado há poucas semanas, mostrou que o desemprego entre os muçulmanos é três vezes maior do que a média da população europeia.
  • CRIMINALIZAÇÃO
No entanto, a crise de identidade não se limita ao Islã. Com a abertura das fronteiras para o leste, a presença de romenos nas ruas das grandes cidades passou a ser uma realidade.

Em Genebra, flanelinhas já pedem dinheiro nos semáforos, para o assombro da população. A solução encontrada pelos suíços foi rápida: criminalizar quem mendigar, com pena de prisão.

Na Alemanha, a proposta é de se criar um "contrato de integração" para cada cidadão estrangeiro que queira entrar no país. O visto seria dado mediante um compromisso de que irão aprender a língua nacional, adotar costumes locais e não questionar as instituições.

Na Grã-Bretanha, o governo já adotou o teste de cidadania e a tensão entre britânicos e estrangeiros explodiu diante da recessão. Trabalhadores de usinas entraram em greve diante da contratação de italianos, questionando a livre circulação de europeus pelo continente - um dos pilares da UE.

Na Espanha, a crise afetou, acima de tudo, os imigrantes vindos da América Latina e da Romênia. Os espanhóis, que por anos já se recusavam a trabalhar nas colheitas, voltaram aos campos diante do desemprego que atinge 4 milhões de pessoas, 18% da população. A consequência direta foi a expulsão do país dos imigrantes que trabalhavam no setor.
  • XENOFOBIA EM ALTA
França - Tenta consolidar a política de proibição de símbolos religiosos em escolas públicas. Estuda proibir bandeiras estrangeiras em eventos oficiais

Itália - Na vanguarda das medidas anti-imigrantes, estuda a proibição de restaurantes de comidas típicas estrangeiras. Promove patrulhas de cidadãos para reprimir estrangeiros

Espanha - Crise econômica global acirrou rixas entre nacionais e estrangeiros pelo mercado de trabalho

Alemanha - Quer exigir que imigrante aprenda alemão e se comprometa a não questionar instituições

Grã-Bretanha - Submete estrangeiros a testes de cidadania

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Aparência será critério para revistas no Reino Unido



O governo do Reino Unido estuda o uso de critérios de aparência física para selecionar passageiros que serão submetidos a revistas mais rigorosas nos aeroportos do país, que incluirão a passagem pelo polêmico scanner corporal.


Os scanners causam controvérsia na Europa por invadir a privacidade ao expor aos controladores as formas do corpo humano.

A "escolha" aleatória dos passageiros que serão submetidos a revistas mais detalhadas será uma necessidade. Os novos scanners corporais que o país pretende adotar são caros demais - em torno de R$ 280 mil por unidade -, grandes demais e lentos demais para que seu uso seja generalizado.

A informação foi divulgada pelo jornal britânico "The Guardian", que ressaltou que grupos étnicos e religiosos temem ser os mais visados por causa da aparência física característica.

De acordo com empresas que administram aeroportos no Reino Unido, o uso do scanner pressupõe uma pré-seleção dos passageiros, que se daria pelo contato visual.

"Gostaríamos de ver uma combinação de tecnologia, inteligência e perfil dos passageiros", afirmou o porta-voz da Airport Operators Association (AOA).

"No entanto, um grupo particular de pessoas parecerá mais suspeito, porque, infelizmente, é este grupo que está apresentando o problema no momento."


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