quinta-feira, 25 de março de 2010

Estamos contratando: VAGAS ABERTAS para Abril / 2010.

Estamos contratando:
 Oportunidades de Trabalho

VAGAS ABERTAS para Abril / 2010.


Fasano® Revista eLetronica
Empresa Italo-Brasileira com filiais na Inglaterra, Italia, Espanha e Portugal oferece oportunidade de emprego para ambos os sexos.



Vagas:


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SECRETARIA C/experiencia comprovada - 02 Vagas (Job Ref. PADA8BG)- £ TBC + Private Health Care
ADVOGADO(A) – 1 Vagas - (Job Ref. ADVDA8BG)- £ TBC + Beneficios
Representante Comercial12 vagas - (Job Ref. RCOMSA8BG)- £ TBC + Beneficios
Supervisor(a) de LOGÍSTICA – 1 Vaga FULL TIME 1 Vaga Part Time - (Job Ref. SLOGDA8)- £ TBC
Supervisor(a) de CRÉDITO11 Vagas - (Job Ref. SCREDDA8BG)- £ TBC + Bonus + Gain Shares
Sponsorship Manager1 Vaga - (Job Ref. SMGRDA8BG)- £ TBC+ Private Health Care
Distribuidores de Panfletos28 Vagas (Contrato de 3 Meses) (Job Ref. DPDA8BG)- £ TBC + Bonuses
Cleaners12 Vagas (Job Ref. CDA8BG)- £ GREAT ATTRACTIVE SALARY + Beneficios
Handyman06 vagas (Contrato de 6 Meses)(Job Ref. HMDA8BG)- £ TBC + Private Health Care
Mestre de Obras2 Vagas (Job Ref. MODA8BG)- £ TBC + Private Health Care
Seguranca2 vagas - (Job Ref. SGDA8)- BG£ TBC + Private Health CareTBC
Motorista – 2 Vagas (Job Ref. DRDA8BG) - £ TBC + Private Health Care




Interessado(a) Favor enviar CV para support@fasano.co.uk e /ou visite www.FASANO.org.uk (jobs@fasano) para maiores detalhes e closing dates.








segunda-feira, 22 de março de 2010

União Europeia e Brasil negociam a isenção total de vistos



Os ministros de Exteriores da União Europeia (UE) avaliaram, durante a reunião do Conselho, em Bruxelas, o andamento das negociações de um acordo que deve eliminar a exigência de visto de entrada com o Brasil, com o objetivo de fechar o pacto em breve.

Atualmente, desde que seja por um período curto, os habitantes dos países europeus entram no Brasil sem visto, mas o benefício não é válido para todas as nações. Cidadãos da Letônia, Chipre, Malta e Estônia precisam de visto, informou o Conselho da UE em comunicado.

Segundo fontes comunitárias, o bloco europeu e o governo brasileiro trabalham na tentativa firmar um acordo de reciprocidade total para a cúpula UE-Brasil, que poderá ser celebrado em 6 de outubro, em Estocolmo

O diretor-geral adjunto de Relações Exteriores da Comissão, Stefano Sannino, disse na semana passada que a UE espera chegar à reunião com a possibilidade de assinar finalmente o acordo, para que o regime aplicado a maior parte dos países europeus seja estendido aos que ainda têm restrições.

Até 2004, havia uma reciprocidade total entre Brasil e a UE, já que nenhum exigia visto para a entrada em seus respectivos territórios. No entanto, após a adesão de dez nações à UE, neste ano, e de outros dois em 2007, os cidadãos desses novos membros estão sujeitos à exigência de vistos em caso de ingresso no Brasil, enquanto os brasileiros seguem tendo isenção para toda a UE em viagens de curta duração.

Outro assunto abordado pelos ministros diz respeito à imposição de visto por parte do Canadá aos cidadãos da República Tcheca, uma decisão adotada em julho para frear os pedidos de asilo recebidos de cidadãos tchecos. Medida idêntica também foi adotada com relação ao México, pelo mesmo motivo.

O Conselho encorajou à Comissão Europeia (CE) a seguir buscando uma solução com as autoridades canadenses, com o objetivo de restaurar as viagens sem visto aos tchecos o mais breve possível, já que os canadenses têm acesso liberado a qualquer país da UE.



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segunda-feira, 8 de março de 2010

TV Brasil lança canal internacional para brasileiros no exterior



TV Brasil lança canal internacional para brasileiros no exterior



TV Brasil terá canal no exterior para brasileiros a emissora deverá começar a transmissão para África em julho

A TV Brasil, emissora operada pela estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), lançará ainda este ano um canal internacional voltado para parte dos cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior. Apelidada de "TV Lula" por oposicionistas, que a acusam de fazer propaganda do governo federal, a estação quer inicialmente atingir brasileiros que vivem em outros países da América Latina, EUA, África e Península Ibérica. A ideia é substituir o Canal Integración ? que será extinto ? por uma programação por assinatura exclusivamente em língua portuguesa, transmitida por cabo.

"O Canal Integración serviu muito à ideia de integração latino-americana, mas já cumpriu o seu papel", diz a presidente da EBC, Tereza Cruvinel. Segundo ela, há uma "enorme demanda" de emigrantes brasileiros por um canal de TV a preços baixos no exterior. As redes Globo e Record já disputam o público emigrante brasileiro, mas há reclamações na comunidade com relação às tarifas cobradas. "O Brasil virou um país de emigração. Já foram realizadas duas conferências de emigrados. Na última, no Rio, comparecemos, e o assunto canal internacional foi mais palpitante."

O novo canal está sendo montado por uma equipe chefiada pela jornalista Marilena Chiarelli e usará o New Skies, mesmo satélite atualmente utilizado pelo Integración ? por isso, a empresa avalia que não terá custo adicional nesse item, de pouco menos de R$ 500 mil anuais. A transmissão começará até julho, pela África, onde a EBC está mais perto de fechar acordo para distribuição de programação. A empresa escolhida, a Multi-Choice, atinge 90% do continente e pode colocar a emissora nos Palops (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), como Angola e Moçambique. "A TV a cabo está chegando à África, é uma boa oportunidade", diz Tereza.

Para os EUA, há negociações para distribuir o novo canal com a empresa Dish Network; para a América Latina, com a DirectTV; e para a Península Ibérica, com o grupo Prisa, que edita o jornal espanhol El País. Todas essas regiões já são cobertas pela órbita seguida pelo New Skies. Outras áreas, como o resto da Europa continental, o Reino Unido e o Oriente, ficarão para depois, devido a questões técnicas e financeiras. No Japão, país com uma grande comunidade brasileira, a primeira negociação empacou no alto preço que o transmissor local queria cobrar pelo serviço de distribuição.

A programação terá de sofrer alterações para ser adaptada aos fusos horários locais e porque há, na grade atual, programas de outras emissoras, licenciados exclusivamente para transmissão no País.

Na semana passada, a EBC foi acusada de gravar depoimentos de ministros em suposto tom eleitoral, para exibição no Blog do Planalto. A empresa respondeu afirmando ter prestado serviço à Secretaria de Comunicação da Presidência da República e dizendo não haver ilegalidade no episódio.

ORÇAMENTO

A TV Brasil Internacional é um dos projetos de expansão da EBC para 2010, quando terá um Orçamento de R$ 453 milhões, o maior de sua curta história, iniciada em dezembro de 2007. Proibida de veicular publicidade comercial, a estatal é sustentada por verbas que recebe diretamente da União, por dinheiro de patrocínios culturais (em 2009, chegou a receber dinheiro da Vale do Rio Doce), recursos por prestação de serviços a entidades federais e, este ano, espera receber ainda R$ 116 milhões da Contribuição para a Comunicação Pública, prevista na lei que criou a empresa, mas contestada na Justiça por empresas de telecomunicação.

Outros projetos são previstos para 2010 pela EBC, que aprovou seu Plano de Trabalho em seu Conselho Curador no início do ano. Um é a criação de uma rede de rádios públicas, reunindo as oito emissoras federais e estações dos governos estaduais, com possibilidade de transmitir um jornal radiofônico nacional. Outro é a expansão de atividades da TV Brasil, incluindo a criação de gerências executivas no Nordeste (São Luís), Centro-Oeste (Brasília), Norte (já tem escritório em Manaus) e no Sul (Porto Alegre). A emissora, além de mudar seu correspondente na África de Angola para Moçambique, mandará profissionais permanentes para Washington, nos EUA, e Buenos Aires, na Argentina. Tem ainda a meta de ampliar sua transmissão diária de 20 para 24 horas.

A televisão estatal também quer ampliar suas transmissões na Região Sul, onde enfrenta dificuldades que se refletem em audiência de 6%, abaixo da média nacional de 10% apontada em pesquisa DataFolha no ano passado. A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), veta a participação da TV Educativa gaúcha na rede nacional de TVs públicas, por considerá-la instrumento político do governo federal. Prefere pagar por programação produzida pela TV Cultura, emissora estadual de São Paulo, a receber o material gratuito da TV Brasil.

A EBC, que comprou por R$ 400 mil o prédio onde fica a TV gaúcha, vai instalar lá sua sede no Estado, com repetidoras em Porto Alegre e em outras quatro cidades gaúchas para levar o seu sinal aos gaúchos. A EBC ofereceu ao governo estadual a oportunidade de manter lá a emissora estadual, pelo mesmo aluguel.



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sexta-feira, 5 de março de 2010

Volta ao mundo com o melhor da comida de rua

Volta ao mundo com o melhor da comida de rua



Mais que lanches rápidos, as populares barraquinhas revelam ingredientes típicos, hábitos alimentares e até culturais de uma região. A maneira mais saborosa (ou, algumas vezes, nem tanto) de desbravar um destino

1 Yue Dan, Hong Kong

Basta começar a entardecer para as barraquinhas do centro de Hong Kong ficarem lotadas de famintos em busca de um petisco rápido. Em Mongkok, uma importante área do centro comercial, há inúmeras, que oferecem espetos de lula, beringela à milanesa e o campeão de popularidade local: o yue dan. Ou, literalmente, bolinha de peixe - basta pedir, em inglês, um fish ball, e o atendente servirá, no espeto ou em uma tigelinha de isopor.

Quase como um kani cozido: o pescado é prensado tão hermeticamente que ganha textura semelhante à de borracha. Depois, já em formato de bolinhas, vai para a água fervente. Há duas versões: pura ou com curry - apimentadíssima, como eles gostam. Quanto ao gosto... bem, decididamente, não é ruim. E só.

2 Choripán, Argentina

Nas ruas de Buenos Aires, o hot-dog americano possui uma versão particular: o choripán, ou chorizo (linguiça) e pão. O crocante pão francês com o suculento - e costumeiramente oleoso - chorizo é a pièce de résistance de todo comício político, estádio de futebol e manifestação popular argentina. No meio da crise financeira e econômica de 2001 e 2002, quando o país estava em plena turbulência social, grupos nacionalistas de esquerda gritavam na frente de lojas do McDonald"s e do Burger King, "Choripán sim, hambúrgueres não!".

O choripán costuma vir acompanhado de outro ícone, o chimichurri. Um tipo de molho composto de orégano, salsinha, cebola, alho, pimenta, páprica e azeite de oliva, que os argentinos costumam derramar sobre diversas carnes. O equivalente ao queijo ralado em uma macarronada.

O chimichurri teria sido inventado em meados do século 19 no meio das campanhas militares argentinas que gradualmente conquistaram a parte meridional dos Pampas e da Patagônia.

O autor teria sido o irlandês Jimmy McCurry, que marchava com as tropas. Com o tempo, o nome do inventor se transformaria na corruptela "chimichurri".

No entanto, há quem diga que o tal molho seja uma derivação do pesto genovês. O nome seria proveniente do basco tximitxurri, o equivalente a "uma misturada de muitas coisas". ARIEL PALÁCIOS

3 Buuz, Mongólia

Não costumava ser assim. Com a crescente ocidentalização dos costumes, a Mongólia tem assimilado o hábito das refeições ligeiras. Ainda não faz sentido falar em explosão da fast-food, mas, para quem circula pelas ruas da capital, Ulan Bator, fica evidente que o buuz, trouxinha de massa recheada de carne de carneiro e cozida no vapor, semelhante no formato e no conceito à japonesa guioza, se tornou o principal petisco rápido local.

O buuz costuma ser servido como entrada nos (poucos) restaurantes elegantes da capital, como o Black Pearl. E também pode ser provado nas cada vez mais frequentes portinhas dedicadas a comida rápida que não param de se multiplicar pelas calçadas, como Zochin Buuz e Khan Buuz.

Os três estabelecimentos ficam na Peace Avenue, a mais importante do centro da cidade. Algumas receitas já incluem temperos, como cebola, no recheio do bolinho. Outro hábito nada típico da mesa mongol.

4 Chivito, Uruguai

Além da famigerada empanada, o Uruguai conta com outra iguaria popular: o chivito. A tradução literal seria "bodinho", mas não se trata de carne de bode, e sim de um monumental sanduíche de carne bovina na grelha, presunto, lombo defumado, lombo comum, bacon e mussarela. E não é só: maionese, alface, tomate, ovo cozido e pimentão (geralmente, ao escabeche) também acompanham. Para evitar que essa gastronômica arquitetura desmonte como um edifício em um terremoto de 9 pontos na escala Richter, o cozinheiro coloca um palito, com uma singela azeitona na ponta.

O prato é tão popular que ganhou versões arrumadinhas nos restaurantes. Em Montevidéu, por exemplo, o Chivitos Guga anuncia o prato junto com o nome da casa - e ficou famoso por isso. A.P.

5 Würst, Alemanha

Um típico prato alemão em um restaurante de Berlim pode vir com até cinco variedades de salsichas acomodadas sobre uma camada farta de repolho em conserva, o chucrute. Saborear as würsts, no entanto, tem muito mais graça nas dúzias de barracas de rua da capital. Por que? Basicamente, pela liberdade de obedecer apenas aos apelos do estômago, sem preocupação com horários fixos de almoço e jantar. E também pelo preço: comer salsicha na rua sai por cerca de um terço do valor do prato em um estabelecimento simples.

As barraquinhas berlinenses atendem em ritmo de fast-food. E de festa, para turistas que adoram interagir com moradores e outros viajantes. As filas para fazer o pedido e pagar e para pegar os quitutes costumam ser higienicamente distintas. Come-se em pé ao redor de mesas altas e coletivas. Não há cardápios em inglês porque, para os berlinenses, würsts são würsts - seria como esperar que um restaurante baiano escrevesse acarajé em outro idioma. Um rápido glossário: bockwürst é a salsicha de vitela; bratwürst, a de porco; wienerwürst, a de Viena, seja lá o que isso signifique; e a mais popular, a currywürst, salpicada, como o nome diz, com curry.

Bem na saída da Estação Mehringdamm, na linha U7 do metrô, a barraca Curry 36 tem a melhor salsicha com curry da cidade, garantem os berlinenses. Custa cerca de ? 5 (R$ 12) o combo com catchup, batata frita, pãozinho quente e refrigerante ou suco de garrafinha. M.N.

6 Scotch Egg, Inglaterra

Verdade seja dita. O quitute de rua mais famoso do Reino Unido não é o fish and chips (peixe com batatas fritas) e nem mesmo as tradicionais shepherd"s pies. Quem domina mesmo as ruas da capital inglesa é o famigerado kebab. Mas, quando a tarefa é provar que Londres é muito mais que fish and chips, mashed e baked potatoes, o Broadway Market (www.broadwaymarket.co.uk) é o destino certo. Point do descolado East End, trata-se do mercado de rua mais badalado do sábado londrino. Se a feirinha de Portobello Road (ou Notting Hill) e o Borough Market já entraram para a lista de pontos turísticos imperdíveis e óbvios da cidade, o Broadway Market ainda é reduto de londrinos.

Muito por conta da clientela, o tal mercado é fonte certa de quitutes e produtos tipicamente ingleses. Assim como no Borough Market, lá é possível encontrar crepes franceses, queijos italianos, cafés do Vietnã e o tradicionalíssimo scotch egg. Nunca ouviu falar? Assim como explicou a moradora Misses Charlotte, a iguaria nada mais é que um bolinho de ovo cozido. Falando assim não parece muito saboroso, mas vale dizer que não se trata de um bolinho qualquer. Pense em um croquete incrementado, muito calórico e nada politicamente correto.

A receita básica: carne de porco moída, sal, salsinha, pimenta e canela para temperar, ovo cozido, farinha de rosca e muito óleo. O ovo é envolvido com a mistura da carne moída temperada com as ervas. E este bolinho (ou melhor, bolão - o Scotch Egg é imenso!) é, em seguida, frito à milanesa. Quem quiser aprender a preparar o quitute em casa pode procurar o vídeo no YouTube: How to make Scotch Eggs (www.youtube.com/watch?v=xP6xbbrENAs). FLÁVIA GUERRA

7 Takoyaki, Japão

Em um dos bairros mais turísticos de Tóquio, o Asakusa, que recebe grandes festividades locais e até cede sua avenida para o maior carnaval fora do Brasil no mês de agosto, a barraquinha do bolinho frito de polvo, o takoyaki, faz sucesso. Crocante por fora e macio por dentro, o gosto especial do takoyaki fica a cargo do recheio: polvo cozido, gengibre vermelho em conserva, cebolinha e outros vegetais.

A massa relativamente simples de farinha, água, ovos e caldo básico japonês (dashi) dá o contraste. O toque final fica por conta de um molho à base de soja feito especialmente para a delícia, além de cobertura de alga verde (nori) e raspas de bonito ralado (katsuo). Devidamente alimentado com uma bandejinha de takoyaki (10 bolinhos por cerca de 500 ienes ou R$ 10), circule pelas barracas de lembrancinhas, que vendem desde chaveiros a quimonos de seda. Se preferir, aproveite para pedir a sobremesa: doces tradicionais do Japão ou biscoitos em forma de Pikachu ou de outro desenho animado da moda. Funciona das 9 às 19 horas. P.M.

8 Buñuelo, Espanha

É inevitável. Durante todo o mês de março a paella perde seu posto de rainha no cenário gastronômico da espanhola Valência. Com a chegada das Fallas, a festa mais tradicional da cidade, os olhos famintos se voltam aos petiscos de rua que invadem toda e qualquer esquina. Se você está de regime, mantenha-se longe das barracas. As delícias que elas vendem são todas fritas.

A iguaria de maior sucesso é o buñuelo, que tem a forma de um anel (o buraco no meio é sua marca registrada) e massa feita de abóbora. Assim como o nosso bolinho de chuva, fica ainda mais irresistível depois de passado no açúcar. O saquinho com meia dúzia custa cerca de 3 (R$ 7). Atrás dele na concorrência está a porra valenciana. Apesar do nome esquisito, ela conquista fácil, fácil os fanáticos por churros.

A grande diferença é que a versão espanhola é servida sem recheio. Mas o sabor da abóbora - novamente ingrediente principal - e a combinação de açúcar e canela polvilhados por cima suprem com maestria essa ausência. O produto fica disposto na barraca todo enrolado e você leva apenas um pedaço dele, por cerca de 2 (R$ 5).

Se sua passagem por Valência não coincidir com o período das Fallas, não se preocupe. Você ainda terá a chance de encontrar barraquinhas em algumas esquinas ou ainda achar as iguarias em padarias. Para a experiência gastronômica ser completa, peça um chocolate quente como acompanhamento. É assim que os moradores fazem. BRUNA TIUSSU

9 Espetinhos, China

"Espetinho de bicho da seda por apenas 6 yuan! De testículo de bode por 15 yuan!", anunciam animadamente os vendedores do Mercado Noturno de Wangfujing, em Pequim. Essas barganhas de cerca de R$ 1,70 e R$ 4,00 são expostas ao ar livre, a partir das 17h30, em dezenas de barracas próximas a lojas de alto padrão, livrarias e shoppings centers numa das ruas comerciais mais famosas da capital chinesa.
O cheiro, digamos, diferente denuncia que as iguarias a serem fritas na hora não param por aí: tem espetinho de cobra, barata, escorpião, cavalo marinho, estrela do mar, lula, siri... sabores para os mais variados níveis de coragem do cliente. Os vegetarianos não ficam de fora e podem encarar iguarias como espetinhos de cogumelos, de algas variadas, raiz de lótus, entre outros. Tem até de brócolis, mas aí não tem graça, né? PAULA MOURA

10 Kürtskalács, Hungria

"Agora você vai provar a delícia mais autêntica da Hungria, o kürtskalács", disse o amigo húngaro no alto da colina que abriga a maior atração de Budapeste, o Castelo de Buda. Kurtos quê? A palavra, como quase todo o vocabulário húngaro, parecia impronunciável. E o receio de o sabor ser tão diferente quando o idioma não foi pequeno. Mas o cheiro de canela e baunilha que tomava conta da área ao redor da barraquinha foi mais poderoso que qualquer preconceito gastronômico.

Pense em um pão doce de primeira linha caprichosamente "temperado" com baunilha, chocolate, canela... servido quentinho como nosso pão de queijo. Este é o kürtskalács, ou, ao pé da letra, bolo chaminé. Para prepará-lo, a massa é separada em tiras, como o nhoque. Em seguida, cada parte é enrolada em uma espécie de pau de macarrão, que vai ao forno. Ao sair, esfumaçando, ganha uma fina camada de manteiga.

O quitute nasceu há séculos na Transilvânia, quando a região, hoje romena, integrava o império austro-húngaro. Com o tempo, ganhou as esquinas de Budapeste.



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quarta-feira, 3 de março de 2010

Sanções contra os empregadores de imigrantes ilegais




Sanções contra os empregadores de imigrantes ilegais

O Parlamento Europeu aprovou hoje a directiva que estabelece sanções contra os empregadores de nacionais de países terceiros em situação irregular. Os Estados-Membros têm dois anos para transpor a directiva para a legislação nacional.

A nova directiva visa alcançar um nível mínimo de harmonização a nível europeu, exigindo aos Estados-Membros que proíbam o emprego ilegal, prevendo sanções mínimas comuns que deverão ser estabelecidas na legislação nacional e requerendo que os empregadores tomem medidas preventivas e outras medidas de controlo. Estima-se que haja entre 4,5 milhões e 8 milhões de imigrantes ilegais na UE. O emprego ilegal concentra-se especialmente na construção civil, agricultura, limpeza e hotelaria/restauração.

"A ideia é que é o empregador que deve ser punido, e não o nacional de um país terceiro ilegalmente empregado", afirma o relator do Parlamento Europeu, Claudio FAVA (PSE, IT).

A directiva institui uma política comum com três características principais. Em primeiro lugar, os empregadores ficam sujeitos a novas obrigações administrativas que têm de preencher antes do recrutamento de quaisquer nacionais de países terceiros. O incumprimento dessas obrigações levará a uma série de medidas punitivas, sanções financeiras e sanções penais, nos casos mais graves. Em segundo lugar, o processo de tratamento das queixas será harmonizado, e, em terceiro lugar, cada Estado-Membro deverá levar a cabo inspecções "eficazes e adequadas" a fim de controlar o emprego de imigrantes ilegais.

Apresentação de queixas pelos empregados ilegalmente

Os Estados-Membros devem assegurar a existência de mecanismos eficazes para que os nacionais de países terceiros empregados ilegalmente possam apresentar queixa contra os respectivos empregadores, directamente ou através de terceiros, como sindicatos ou outras associações.

Cada país pode definir na respectiva legislação nacional as condições de acordo com as quais pode conceder caso a caso autorizações de residência de duração limitada aos imigrantes ilegais em causa.

Exclusão de subsídios públicos

Entre as medidas para sancionar os empregadores de imigrantes ilegais, a directiva prevê a exclusão do direito a (alguns ou todos) benefícios, auxílios ou subsídios públicos, incluindo financiamentos da UE geridos pelos Estados-Membros, por um período até cinco anos, a exclusão da participação em contratos públicos pelo mesmo período ou ainda o encerramento temporário ou permanente dos estabelecimentos que tenham sido utilizados para cometer a infracção, ou retirada temporária ou permanente de uma licença para o exercício das actividades comerciais em questão, se justificado face à gravidade da situação.

Sanções penais

A directiva obriga os Estados-Membros a preverem sanções penais contra os empregadores na respectiva legislação nacional para as infracções graves, tais como reincidência, emprego ilícito de um número significativo de nacionais de países terceiros, condições de trabalho particularmente abusivas, conhecimento por parte do empregador de que o trabalhador é vítima de tráfico de seres humanos e emprego ilícito de menores.

Pagamentos em atraso a efectuar pelos empregadores

O empregador terá de pagar aos nacionais dos países terceiros qualquer salário em dívida pelo trabalho realizado e quaisquer impostos e contribuições para a segurança social pendentes. Terá igualmente de pagar, se for esse o caso, quaisquer custos resultantes do envio do salário em dívida para o país ao qual regressou ou para o qual foi repatriado o nacional do país terceiro empregado ilicitamente.

Os procedimentos necessários para reclamar o pagamento das remunerações deverão ser desencadeados automaticamente sem que o nacional do país terceiro tenha de apresentar uma queixa.

Subcontratação

Sempre que o empregador seja um subcontratante, o contratante principal e qualquer subcontratante intermédio, se estes tiverem conhecimento de que o empregador subcontratante empregou imigrantes ilegais, poderão ser considerados responsáveis, solidariamente ou em lugar do empregador, pelos pagamentos devidos.

Intervenção de eurodeputados portugueses no debate

Carlos COELHO (PPE/DE): "Temos vindo a aprovar neste plenário várias iniciativas no sentido de criarmos uma política coerente e integrada em termos de imigração. Esta política comum deverá, por um lado, implicar a abertura de canais legais de imigração e integração desses imigrantes nas sociedades de acolhimento e, nesse sentido, aprovámos, há dois meses atrás, a directiva relativa ao cartão azul e a directiva relativa ao procedimento único de concessão de uma autorização única de residência e de trabalho.

Paralelamente, temos de lutar eficazmente contra a imigração ilegal, bem como todas as formas de criminalidade que lhe estão associadas. Esta iniciativa procura combater os factores de atracção da imigração ilegal para o espaço europeu e pôr fim a situações de exploração de trabalhadores ilegais. É importante que os que tentam entrar no espaço europeu a qualquer custo, por vezes com o custo da própria vida, compreendam que só existe uma via possível que é a imigração legal, com todos os direitos e possibilidades que lhe são inerentes. Estima-se que se encontrem entre 5 e 8 milhões de imigrantes em situação irregular na União Europeia: grande parte encontra-se a fazer trabalho pouco qualificado, bastante mal pago e, por vezes, em situações de profunda exploração. Felicito o relator Claudio Fava e, de forma especial, a minha colega Edit Bauer pelo trabalho realizado e pelo compromisso obtido. É a marca do trabalho de rigor e de qualidade a que ambos nos têm habituado.

Concordo, assim, com o combate ao trabalho ilegal em toda a União Europeia. Com esta directiva pretende-se assegurar que todos os Estados-Membros possam introduzir sanções similares para os empregadores de imigrantes clandestinos e as cumpram de forma eficaz. Poderão ser impostos três tipos de sanções: financeiras, administrativas e criminais, de acordo com a gravidade da situação. Passa igualmente a ser exigida aos empregadores que tomem medidas preventivas e procedam a controlos de verificação da regularidade da situação desses indivíduos, de forma a evitar que empreguem trabalhadores em situação irregular na União".

Maria Assunção ESTEVES (PPE/DE): "O relatório Fava é um momento de progresso e humanização nas leis da imigração. Ele deixa-nos um conforto moral que devíamos a nós mesmos desde a directiva do retorno. A proibição geral do emprego de imigrantes ilegais não está só a evitar um estado de ilegalidade endémica em matéria de imigração. Está, sobretudo, a evitar o potencial de exploração e aproveitamento da miséria humana que, em geral, vai ligada a esta espécie de emprego.

A primeira nota fundamental do relatório Fava está em que ele nega a perspectiva da imigração ilegal que assenta numa fácil, mas inadmissível condenação do imigrante e contrapõe uma resposta sistémica que co-responsabiliza o Estado e o empregador. É que até hoje, o maior falhanço das políticas de imigração tem sido a ausência de uma resposta justa para a condição dramática do imigrante irregular. A vertigem penal a cair sobre o imigrante, o seu estatuto de culpado em vez de vítima.

A segunda nota fundamental do relatório é que ele traz ao espaço público europeu uma ética de responsabilidade partilhada entre o Estado e as empresas. O dever de supervisão prévia do empregador, de controlar a residência do trabalhador, tem o valor de uma competência atribuída aos privados que o republicanismo europeu muito pouco tem experimentado. Uma competência que aplaudimos, porque a defesa da legalidade e da ética pública não cabe apenas ao Estado, mas a todos. O relatório entra, por isso, nas fronteiras de um método político novo que outros relatórios deverão seguir.

A terceira nota, porventura a mais fundamental, é esta extraordinária abstracção que separa o dever de pagamento das remunerações do problema da legalidade da residência. Constitui ela um simples ditado da moral universal que diz que a Humanidade pré-existe às regras do sistema jurídico e se sobrepõe a elas. Parabéns, por isso, ao Senhor Fava".

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terça-feira, 2 de março de 2010

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Presença de bancos brasileiros cresce no exterior




Estudo indica que capitais provenientes de instituições bancárias do País já somam mais de US$ 50 bilhões

By Marcio A. Da Silva

Bancos brasileiros dão seus primeiros passos numa estratégia de internacionalização de suas atividades e já estão expostos a outros mercados em mais de US$ 50 bilhões. Os dados inéditos são do Banco de Compensações Internacionais (BIS), que modificou sua forma de apresentar os fluxos bancários no mundo, incluindo novos países e mostrando que os créditos e empréstimos de bancos brasileiros para outros mercados estão entre os maiores nas economias emergentes.

A crise financeira atingiu em cheio bancos em todo o mundo, exigindo que governos saíssem ao resgate de instituições. Só na Alemanha, os bancos receberam mais de 500 bilhões e, em todo o mundo, a conta atingiu US$ 2 trilhões. Já no Brasil, o impacto não foi igual.

Algumas das instituições até mesmo passaram a ver o cenário como positivo para eventuais aquisições no exterior. O presidente executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, tem repetido que a prioridade agora é integrar as operações após a fusão, para só então partir para o exterior.

"Banco barato, normalmente, é ruim. Queremos banco bom. Não vejo a possibilidade de tomarmos risco para comprar algo incerto. A crise é longa e as oportunidades não vão desaparecer rapidamente", disse Setubal, em entrevista no início do ano passado. Mas a internacionalização já faz parte dos planos da instituição.

Nos últimos meses, seus executivos vêm sondando o mercado na América Latina, com análises de balanços de bancos e conversas com executivos. O objetivo é comprar um banco na América Latina.

Agora, os números do BIS revelam que, de certa forma, a internacionalização já começou. No total, bancos brasileiros têm créditos e empréstimos no exterior avaliados em US$ 51,4 bilhões.

Nos países ricos, em geral, a exposição dos bancos brasileiros chega a US$ 28 bilhões. Em termos individuais, o maior mercado é o americano, com US$ 12,6 bilhões.

A maior parte da atividade está na Europa, com créditos de US$ 15 bilhões. O Reino Unido é o principal destino, com US$ 3,6 bilhões, contra mais de US$ 1 bilhão na Alemanha, Bélgica, Portugal ou Espanha.

Os bancos brasileiros, porém, não estão expostos à Grécia, país que sofre com problemas de dívida e deixa o mercado nervoso. Outra constatação é de que os bancos nacionais estão também de olho no mercados emergentes. Mas de forma ainda tímida. Créditos e empréstimos de bancos brasileiros a outros mercados em desenvolvimento totalizam US$ 9,7 bilhões. Praticamente toda a atividade está na América do Sul.

Os empréstimos ao mercado chileno por bancos brasileiros supera a marca de US$ 6 bilhões, contra US$ 1,1 bilhão na Argentina e outros US$ 1,1 bilhão no Uruguai.

Na Ásia, por exemplo, a exposição é de meros US$ 609 milhões, quase tudo na Coreia do Sul. A região recebe créditos de mais de US$ 1,3 trilhão e é hoje uma das mais dinâmicas. O mercado chinês é praticamente inexplorado.

Em comparação ao mercado internacional de transações bancárias - de cerca de US$ 31,5 trilhões - a participação dos bancos brasileiros ainda é pequena. Mas é quase dez vezes maior que os bancos chilenos, mais de seis vezes a atuação dos mexicanos e o dobro de bancos turcos.

No entanto, o valor equivale a um terço da movimentação dos bancos portugueses e bem menor que a exposição de mais de US$ 1,3 trilhão de bancos espanhóis ou os US$ 3,7 trilhões dos bancos ingleses.

NÚMEROS

US$ 28 bilhões
é a exposição dos bancos
brasileiros em economias ricas.
O mercado americano tem a maior participação, com
US$ 12,6 bilhões. Para a
Europa, foram emprestados cerca de US$ 15 bilhões

US$ 9,7 bilhões
foi o valor que os bancos destinaram para países da América do Sul. O mercado chileno é o maior destino, com US$ 6 bilhões

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Assassino de casal brasileiro será executado nesta terça




Assassino de casal brasileiro será executado nesta terça
O norte-americano será o terceiro a ser executado no estado do Texas no ano de 2010


WASHINGTON - Michael Sigala, de 32 anos, condenado pelo assassinato do casal de brasileiros Kléber e Lilian Santos, em 22 de agosto de 2000, vai ser executado nesta terça-feira, 2, pela Justiça do estado americano do Texas.

Os advogados de Sigala tinham até segunda-feira, 1, para solicitar clemência ao governo estadual, mas não o fizeram, e com isso a execução está confirmada para a noite desta terça.

Segundo o julgamento, Sigala foi condenado por ter assaltado e assassinado o casal, além de ter violado a mulher, Lilian, antes de matá-la com um tiro no rosto.

O corpo das vítimas foi encontrado na residência do casal por um vizinho que ficou preocupado depois que Kléber não compareceu ao lugar onde trabalhava como engenheiro de computação.

Segundo o site "urbangrounds.com", o assassino apagou as impressões digitais que tinha deixado no local. Antes de limpar o tapete onde tinha se masturbado, Sigala saqueou a casa, levando também as alianças do casal.

O homem foi detido dois meses depois, após tentar penhorar, na cidade de Arlington, uma câmera fotográfica que pertencia a Kléber e Lilian.

Posteriormente, a Polícia encontrou as alianças, em outra casa de penhor, desta vez em Dallas.

A execução de Sigala será a terceira do Texas em 2010.A justiça do estado programou outras três para o mês de março.



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Europa em 8 perguntas

Europa em 8 perguntas - 1a.Parte

Até hoje não apareceu ninguém para me perguntar o que fazer em apenas dois dias em Orlando. Ou para saber como se pode correr meia Argentina em quinze dias. Ou quantos países da África dá para fazer numa viagem só.

No entanto, volta e meia surge alguém querendo esgotar Paris em 48 horas. Ou pedindo o caminho das pedras para cruzar o Velho Continente em duas semanas. Ou ainda repetindo a pergunta clássica sobre a equação perfeita de quantos países europeus em quantos dias.






Muito bem. Vamos tentar montar a sua próxima viagem à Europa em oito perguntas. Preparado? Vamos lá.

1. Quantos países dá para conhecer em uma viagem?

Vai por mim: não é assim que se começa a planejar uma viagem à Europa. Há indícios seguros de que a Europa não pretende sair do lugar nas próximas décadas. Tudo o que não der para ver desta vez poderá ser visto em viagens seguintes.

Em vez de pensar em termos de países, pense em termos de paradas. Monte um roteiro que assegure tempo suficiente para curtir cada escala. E cuide para que seu itinerário seja resolvido com deslocamentos racionais, que não tomem tempo demasiado.

Você pode limitar sua viagem a uma região específica ? para destrinchar um único país, ou cobrir os pontos mais importantes de países vizinhos.

Ou, se preferir, pode muito bem montar seu roteiro com paradas em pontos distantes entre si, em países que não tenham nada a ver um com o outro ? para viver experiências contrastantes dentro da mesma viagem.

O importante é parar de pensar em todos os outros lugares da Europa que você não conseguirá ver desta vez. Concentre-se nos lugares que escolheu. Você vai descobrir um sem-número de coisas para fazer em cada escala. E evitar que sua viagem se torne maraturismo, o maratonismo para turistas.

2. Quantos dias devo ficar em cada cidade?

Separe ao menos quatro dias inteiros ? sem contar os dias de chegada e de saída ? para entender minimamente cidades do porte de Paris, Londres, Roma, Barcelona, Madri, Lisboa e Berlim. Uma semana inteira em cada uma delas seria a introdução ideal. Da mesma maneira, reserve, pelo menos, três dias inteiros (acordando e dormindo na cidade) para não perder a viagem a Veneza, Florença, Amsterdã, Munique, Viena, Praga, Budapeste, Porto ou Sevilha.

Nessas cidades mais importantes, não há contraindicações em programar longas temporadas. Em cada um desses lugares, você pode ter também na manga uma série de passeios bate-e-volta às redondezas, para realizar assim que der a cidade-base como vista.

Evite ficar menos do que duas noites em qualquer lugar. Os procedimentos de chegada, instalação e saída tomam muito tempo e energia. Se a cidade não exigir mais do que algumas horas para visitar, faça um bate-e-volta, ou encaixe uma escala rápida a caminho da próxima parada.

3. O que é mais conveniente: trem, avião ou carro?

Para viagens curtas: trem. Não existe modo mais civilizado (e europeu!) de viajar. Para percursos de até quatro horas, é mais rápido do que qualquer voo, pela proximidade das estações e facilidades de embarque. Viagens longas, porém, são maçantes. E o trem noturno é a maneira infalível de chegar bastante cansado à próxima escala.

Quando não der para ir de trem: avião. Sempre que o trem for caro ou demorado, voe.

Aonde trem e avião não levam: carro. Use o carro para explorar ? com calma e sem compromissos ? regiões do interior ou da costa pontilhadas de vilarejos e de desculpas para sair da estrada principal. Se o seu roteiro não for assim, pense três vezes antes de alugar. Carros em cidades grandes são um estorvo; o GPS não encontra vagas para estacionar nem prevê engarrafamentos. Já as autoestradas acabam escondendo aquela Europa que você veio visitar.

4. Compro passe de trem ou passagens avulsas?

Aquele velho passe de trem baratinho e flexível popularizado pelos mochileiros dos anos 80 não existe mais. Os passes hoje são caros, dão direito a poucos dias de viagem e ainda cobram suplementos em trens rápidos.

Em viagens picadas, o mais interessante costuma ser combinar voos nos trechos longos com passagens avulsas de trem nos deslocamentos curtos. Com antecedência, dá para fazer bons negócios na internet (Continua na próxima edição)





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