quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Imigrantes causam polêmica




Um relatório divulgado no parlamento da Grã-Bretanha diz que o excesso de imigrantes está prejudicando os contribuintes e sobrecarregando o sistema de saúde pública.




A entrada de imigrantes na Grã-Bretanha, um dos países mais ricos do mundo, provocou polêmica e discordâncias entre o parlamento e o governo. Quem explica é o correspondente Marcos Losekann.

Eles chegam de todo o mundo em busca de salários em moeda forte: a libra esterlina. Só em 2006, entraram no Reino Unido quase 200 mil pessoas a mais do que saíram.

Segundo cálculos do governo, essa força de trabalho teria somado o equivalente a R$ 21 bilhões à economia britânica no ano passado.

Mas um relatório divulgado nesta terça no parlamento diz o contrário: o excesso de imigrantes está prejudicando os contribuintes e sobrecarregando o sistema de saúde pública. Para a Câmara dos Lordes, quem vem de fora tira o emprego dos jovens e dos trabalhadores menos qualificados.

Os lordes, parlamentares que não são eleitos pelo voto direto, exigem que o governo estabeleça um limite para a entrada de estrangeiros, principalmente os que vêm de fora da Europa.

O governo reagiu: afirmou que a renda média dos britânicos subiu e que a contribuição dos imigrantes para a economia é maior do que a despesa para os cofres públicos.

O ex primeiro-ministro Gordon Brown também lembrou que uma das recomendações dos lordes já foi adotada: multar com rigor quem dá emprego a imigrantes ilegais.

Para o primeiro-ministro, o ideal é o sistema que entrou em vigor há um mês: os candidatos a viver e a trabalhar legalmente são avaliados de acordo com a capacitação. Quanto mais qualificados, mais pontos recebem.

Assim, segundo Gordon Brown, só vão entrar os trabalhadores realmente necessários ao país e as portas da Grã-Bretanha vão continuar fechadas para quem não tiver qualificação.





quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Imigrantes são mais qualificados do que população de seus países de origem





Paris, 20 fev (EFE).- Os imigrantes de países que não são membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm qualificação superior à média das populações de seus países de origem, mas isso não significa uma fuga de cérebros para o mundo desenvolvido, salvo para algumas pequenas nações africanas e do Caribe.



Essas são algumas conclusões do relatório das populações de imigrantes no século XXI, publicado hoje pela OCDE, que constata que enquanto 23,6% desses imigrantes de países não membros tinham nível superior em 2000, em seus países de origem a média era de 19,1%.

Apesar de haver diferenças marcantes entre esses países, a maior porcentagem de universitários entre os imigrantes em comparação à população do país de origem é generalizada. Da mesma forma que o nível de pessoas com baixa qualificação que saem em busca de oportunidades fora de seus países também não é comparável ao dos que ficam.

Os autores do relatório dizem que "não há fuga de cérebros generalizada" para a OCDE, já que "a taxa de emigração de quem possui nível superior geralmente é baixa em grandes países como o Brasil, Indonésia, Bangladesh, Índia e China".

No entanto, admitem que "existem exceções" em alguns países, particularmente nos casos das ilhas Fiji, Haiti, Jamaica, Trinidad e Tobago e Maurício, nações em que mais de 40% da população altamente instruída vive no exterior.

O fenômeno das migrações altamente qualificadas é significativo no próprio seio da OCDE, sobretudo porque os Estados Unidos são o único com uma balança amplamente positiva.

Os EUA tinham uma balança excedente de cerca de 1 milhão de pessoas altamente qualificadas oriundas dos 15 países que formavam a União Européia (UE) em 1995 e de aproximadamente 180 mil das outras nações que entraram na comunidade européia nesta década.

Os países que mais exportaram mão-de-obra altamente qualificada foram o Reino Unido (1,1 milhão) e a Alemanha (860 mil), Estados que estão no "clube dos países desenvolvidos".

Em termos globais, a população nascida no estrangeiro representava 7,5% do total de habitantes da OCDE, com grandes variações internas: 32,6% em Luxemburgo, 23% na Austrália, 22,4% na Suíça e 19,3% no Canadá contra 0,5% no México e na Coréia do Sul e 1,9% na Turquia. A Espanha tinha variação de 5,3%, abaixo da média.

Os imigrantes originais de países não membros representavam cerca de 5% da população total (57 milhões de pessoas) e 1,1% dos países nos quais tinham nascido, que ocultavam diferenças notáveis: menos de 0,5% na China, Indonésia, Rússia, Nigéria e Brasil; 25% em Cabo Verde; 20% na Albânia; 13% no Líbano e uma percentagem superior em alguns países insulares.

Como já se sabe, os imigrantes altamente qualificados tendem a ter resultados relativamente menos favoráveis no mercado de trabalho se forem comparados com os nativos com o mesmo nível de escolaridade.

A mão-de-obra imigrante no mesmo campo profissional varia bastante de um país para outro, mas uma característica bastante generalizada é sua forte implantação nos setores de serviços muito pouco ou muito qualificado.

A taxa de atividade dos imigrantes é inferior à da população em geral, mas a diferença "é menor do que a geralmente percebida", segundo os autores da pesquisa: 62,3% contra 66%, respectivamente.


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França emite aviso sobre alto risco de atentado terrorista no Reino Unido




Europa vive tensão desde o meio de setembro, quando governos alertaram para aumento de ameaça


PARIS - O Ministério de Exteriores da França emitiu nesta quarta-feira, 6, um aviso para turistas sobre o alto risco de ocorrerem atentados terroristas no Reino Unido.

A mensagem, publicada no site do Ministério, informa que as autoridades britânicas acreditam que "o risco de um ataque é bastante alto" e recomenda que os cidadãos franceses que planejam ou vão viajar para o território britânico tenham "extrema atenção com o transporte público e com locais turísticos de grande circulação de pessoas".

A França e outros países europeus elevaram seus alertas de ataques terroristas em meio ao que foi descrito como um aumento do risco de atentados.

Nesta semana, o Ministério de Exteriores do Reino Unido emitiu um alerta parecido para quem fosse viajar para a França e para a Alemanha. O Departamento de Estado dos EUA avisou os americanos que vivem na Europa ou viajarão para o continente que tomem maiores precauções com sua segurança pessoal.

No fim de setembro, a Alemanha anunciou que a organização terrorista Al-Qaeda plenajava ataques terroristas simultâneos em Paris, Londres e Berlim. O plano seria real e estaria ativo, mas sua execução não seria iminente.

A advertência foi feita após a revelação de que extremistas pretendiam voltar a atacar a Europa e os EUA, em uma estratégia semelhante à adotada na Índia em novembro de 2008. A fonte da informação sobre o plano terrorista seria o alemão Ahmed Siddiqui, 36 anos, um extremista do Movimento Islâmico do Usbequistão (MIU) preso em Cabul, no Afeganistão, e hoje detido na Base de Bagram, controlada pelos EUA.



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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Brasileiros são os mais 'rejeitados' pela imigração britânica




Dados do governo inglês mostram que cerca de 15% dos 'recusados' são do Brasil.
De 2004 a 2010, 25.360 brasileiros foram 'rejeitados' pelo processo de imigração.




Para cada grupo de cem brasileiros que chega ao Reino Unido em busca de lazer, educação, trabalho ou qualquer outro objetivo, três têm recusada a entrada no país e são enviados de volta ao Brasil sem que seja necessária qualquer explicação.

Mesmo sem ter nenhum conflito diplomático ou oferecer ameaça de terrorismo, o Brasil é o país que mais tem "passageiros com entrada recusada e subseqüentemente removidos” do Reino Unido. De 2004 a 2010, foram 25.360 pessoas rejeitadas pelo processo de imigração britânico, o equivalente a 15,6% de todas as remoções realizadas pelo país no período.

A estatística pode ser calculada a partir de dados oficiais do governo britânico sobre imigração, disponíveis na página do Home Office na internet, apontando a nacionalidade de todos os imigrantes que chegam ao país, exceto os advindos da União Européia.


Dados da Polícia Federal do Brasil relativos ao ano passado apontam a Espanha como o país que mais deportou brasileiros, seguido dos Estados Unidos, e o vem Reino Unido apenas em terceiro lugar. A deportação se diferencia da "remoção" porque acontece quando o estrangeiro passa a ser considerado nocivo à ordem pública nacional, e é retirado do país, não podendo retornar.

Visto


No mesmo período apontado, o número de brasileiros que viajou ao Reino Unido se aproximou de 500 mil, chegando a ter 182 mil pessoas admitidas somente em 2006 – último dado disponível. Dessas que chegaram em 2009/10, 9.450 eram estudantes, o equivalente a 5%, 18 mil viajaram a trabalho e mais de 90 mil, metade dos brasileiros admitidos, foram registrados como “visitantes ordinários”.

Esta categoria inclui as pessoas que têm visto de turista, que pode ser deferido ou negado diretamente nos aeroportos e outras entradas internacionais. Sem precisar de um visto prévio para chegar ao país, os brasileiros passam pela seleção depois de viajarem, o que pode justificar o alto índice de "rejeição" em relação a outros países de relação diplomática mais complicada, que podem fazer o Reino Unido exigir visto prévio.

Os dados da imigração não especificam o que levou à "rejeição" dos 4.985 brasileiros recusados apenas em 2006. O número de rejeições deste ano é quase metade de todas as relativas a cidadãos de países das Américas. A Argentina, por exemplo, teve apenas 135 cidadãos com entrada recusada, só 0,2% das mais de 49 mil pessoas do país que viajaram ao Reino Unido.
Imigrantes

O Brasil teve mais que o dobro de cidadãos recusados de que o país que teve o segundo maior número absoluto no mesmo ano, o Paquistão. “Apenas” 2.035 paquistaneses foram “removidos”. Além de ser menos da metade do número de brasileiros rejeitados em 2006, a quantidade de deportações é equivalente a apenas 0,7% dos paquistaneses que viajaram ao país.

Até mesmo pessoas de países do Oriente Médio, que costumam sofrer preconceito por sua religião e cultura, têm mais facilidade para entrar no Reino Unido do que brasileiros. O Irã, por exemplo, teve 1.070 entradas recusadas em 2006, o equivalente a 1,7% dos mais de 60 mil iranianos que viajaram ao país. Israel, que teve um número de viajantes de cerca de 170 mil, próximo aos 182 mil do Brasil, teve apenas 430 cidadãos "rejeitados".

Os Estados Unidos foram o país que mais teve pessoas chegando ao Reino Unido em 2006. Mais de 4,1 milhões de norte-americanos viajaram ao país, sendo 711 mil a trabalho. O número absoluto de norte-americanos que tiveram entrada recusada é relativamente alto, 1.905 em todo o ano. Proporcionalmente, as "rejeições" não chegam a 0,05% dos viajantes do país.


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Alta do real força aumento de jornada de trabalho de imigrantes



Horas a mais compensam cotação para quem envia dinheiro para o Brasil.

A valorização do real nos últimos anos foi sentida diretamente no bolso e no suor de muitos brasileiros que moram fora do país e que se mantêm atentos ao câmbio e suas oscilações.

Para garantir o envio de remessas, muitos brasileiros tiveram que aumentar a jornada de trabalho para compensar a valorização do real frente a moedas como a libra, o euro e o dólar.

O real quase dobrou de valor em relação ao dólar nos últimos cinco anos, com alta de 99,5% entre 2003 e 2007. Dados da consultoria Economática indicam que, nesse período, o dólar vendido no Brasil passou de R$ 3,53, em 2002, para R$ 1,77 no último dia do ano passado. Continua abaixo de R$ 2 desde então.

"A situação está muito complicada, principalmente para quem sustenta família no Brasil e precisa se sustentar no exterior, o que não é fácil. Temos uma cliente que manda dinheiro para a mãe e para os dois filhos em Minas. Não só está trabalhando mais como trocou um quarto que alugava sozinha por uma vaga em um quarto com outras três brasileiras", disse à BBC Brasil a gerente de uma agência de envio de remessas em Londres.

Jornada de trabalho

Para o chef de cozinha Alex Occhi, que chegou a Londres em 2004, a mudança foi significativa: ele passou a trabalhar cerca de 20 horas a mais por semana em 2007 para compensar a cotação.

Em 2006, ainda entusiasmado com o dinheiro que conseguia economizar trabalhando na cozinha de um grande centro de entretenimento, Alex decidiu comprar seu primeiro apartamento em São Caetano, no Estado de São Paulo.

No entanto, com a alta da moeda brasileira em 2007, Alex teve de aumentar o volume de trabalho para conseguir ganhar, em libras, o correspondente aos R$ 4 mil mensais da parcela do imóvel.

"Em 2007, cheguei a trabalhar de 80 a 85 horas por semana para conseguir enviar o dinheiro e ainda viver aqui. E neste ano não melhorou muito", disse Occhi à BBC Brasil.

Alex afirma que, apesar do crescimento econômico no Brasil, a situação fora do país ainda é melhor.

"A cotação está muito baixa e tem que melhorar, mas aqui as coisas ainda estão mais fáceis do que no Brasil. Vou ficar fora pelo menos mais um ano até terminar de pagar o apartamento", afirmou.

Remessas

Em Londres, onde estimativas indicam que há cerca de 160 mil brasileiros, a alta do real observada no ano passado se refletiu em uma diminuição no número de remessas enviadas pelos imigrantes.

Segundo algumas das principais agências de envio de dinheiro da capital inglesa, o número de remessas feitas por brasileiros durante 2007 diminuiu em relação a 2006. O gerente de uma destas agências disse à BBC Brasil que a queda foi de cerca de 15% e que não há sinais de aumento nos primeiros meses de 2008.

Carlos Mellinger, presidente da Associação Brasileira no Reino Unido (Abras), afirmou que entre os brasileiros que procuram a instituição muitos comentaram que tiveram que trabalhar mais para compensar a defasagem.

"Com a alta do real, os brasileiros estão trabalhando mais para conseguir juntar mesmo dinheiro que estavam acostumados a enviar para casa", afirmou Mellinger à BBC Brasil.

Ele afirmou ainda que, apesar da alta do real, a situação dos imigrantes brasileiros na Inglaterra ainda é muito diferente daqueles que residem nos Estados Unidos.

"Além do câmbio, nos Estados Unidos, houve uma recessão e, naturalmente, esse processo afastou os brasileiros. Já aqui no Reino Unido, a economia continua forte, os brasileiros continuam conseguindo emprego e por isso são menos afetados", disse.

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Imigrantes terão que aprender a respeitar filas para virarem britânicos




Os imigrantes que quiserem um passaporte do Reino Unido terão de aprender a praticar algo tão britânico quanto dirigir na mão inglesa: respeitar as filas.

À edição de hoje do jornal britânico "The Sunday Telegraph", o secretário de Estado para a Imigração, Phil Woolas, confirmou que está promovendo esta ideia no âmbito de uma série de iniciativas para facilitar e promover a integração dos imigrantes à sociedade.

"O simples fato de esperar a vez é umas das coisas que mantém nosso país coeso. É muito importante que os recém-chegados respeitem as filas, seja para pegar o ônibus ou uma xícara de chá", afirmou Woolas.

Segundo o secretário de Estado, respeitar um elemento como este "é parte central do espírito britânico do 'fair play' e também é algo que é melhor para todo mundo", porque "gera-se um grande ressentimento quando alguém fura a fila".

Para evitar que a iniciativa pareça xenófoba ou racista, responsáveis do Departamento de Imigração afirmaram ao "Sunday Telegraph" que a culpa de quem fura fila não é da própria pessoa, mas da sociedade da qual ela veio, onde, às vezes, a única maneira de se conseguir algo é brigando por um lugar.

Nesse sentido, Woolas ressaltou que "a maioria dos imigrantes querem jogar limpo" e que o respeito às filas e outras condutas similares deverão se tornar um elemento a mais no exame escrito aplicado àqueles que pedem nacionalidade britânica.

Essas provas, que duram cerca de 45 minutos e foram instituídas pelo ex-ministro trabalhista do Interior David Blunkett, incluem perguntas sobre diversos aspectos da vida britânica, de questões políticas a dados sobre a cultura e os costumes.

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Grã-Bretanha faz greve contra a contratação de trabalhadores estrangeiros


Milhares de trabalhadores entraram em greve nesta sexta-feira no Reino Unido para protestar contra a contratação pela empresa Total de imigrantes italianos e portugueses, num momento em que a recessão está se instalando no país.

As greves transcorreram pacificamente em uma dezena de locais ligados a setores de energia na Inglaterra, na Escócia, no País de Gales e na Irlanda do Norte, e não tiveram efeito sobre a produção, destacaram as empresas afetadas pelo movimento, entre as quais as petroleiras Total, Shell, BP e ExxonMobil.

O movimento começou quarta-feira na refinaria Total de Lindsey, no leste da Inglaterra, a terceira maior do país com 200.000 barris por dia. O grupo francês, presente há 40 anos, emprega 550 pessoas em Lindsey, além de 200 a 1.000 imigrantes temporários.

No entanto, depois de vencer uma licitação entre cinco empresas britânicas e duas estrangeiras, a italiana IREM foi encarregada de conduzir um projeto de extensão de 200 milhões de libras (220 milhões de euros). Cem operários italianos e portugueses, aos quais devem se juntar outros 300 no próximo mês, já foram acomodados em barcos ancorados perto do local.

United, o maior sindicato do país, já convocou uma manifestação em Londres.

O desemprego atinge 6,1% da população ativa no Reino Unido, a porcentagem mais alta da última década.

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Confira os critérios para imigrantes qualificados



Programas dos EUA, Austrália, Grã-Bretanha e Canadá não exigem oferta de emprego.
Entre os destinos mais procurados por brasileiros, os quatro representantes da língua inglesa - Austrália, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido - oferecem programas especiais para facilitar a entrada de imigrantes qualificados. Todos estão abertos também para brasileiros.

Confira aqui os critérios básicos exigidos por cada país:

Austrália

O programa de migração qualificada do governo australiano foi criado em 1994. Para 2007/2008, o governo abriu 152,8 mil novas vagas para imigrantes qualificados.

O General Skilled Migration Programme (GSM, na sigla em inglês) é voltado a profissionais com idades entre 18 e 45 anos.

Dados do governo australiano indicam que, em 2006, dos 714 brasileiros que fizeram pedido de visto, 320 pediram através do GSM. O Departamento de Imigração e Cidadania não informou quantos foram bem-sucedidos no pedido.

Segundo o contador brasileiro Lucas Ramos, de 24 anos, que está no país através do programa, a principal dificuldade para se conseguir o GSM é a burocracia. " A quantidade de documentos e formulários a serem preenchidos é enorme. São necessários vários papéis, inclusive emitidos no Brasil".

Apesar da burocracia, não é necessário que o imigrante já tenha oferta de trabalho de uma empresa australiana para participar do GSM. No entanto, é preciso que o profissional seja de uma das áreas nas quais o país tem déficit de trabalhadores.

A lista das ocupações com demanda de profissionais é publicada pelo governo australiano e renovada conforme a necessidade. Atualmente, a relação conta com mais de 400 profissões das mais variadas.

Segundo Lucas, a oferta de emprego é alta e a contratação, incentivada pelo governo. "Como há escassez de trabalhadores, basta estar na lista das profissões em demanda e o emprego está praticamente garantido", afirmou. "Assim que o visto é emitido, o governo permite o cadastro em uma grande agência de empregos, que lista vagas nas áreas de demanda".

No entanto, ter bom nível de inglês é essencial na hora de procurar um emprego e pedir o visto, já que a Austrália é país onde o domínio do inglês tem o maior peso na soma dos pontos.

Canadá

Em 2006, o número de imigrantes qualificados aprovados pelo programa de pontuação canadense foi de 105,949.

O programa do Canadá se distingue por incluir a facilidade de adaptação do imigrante no país como um dos critérios para aprovação do visto. Denominado de "adaptabilidade", o critério analisa fatores como grau de escolaridade do cônjuge, oferta de emprego confirmada, experiência no mercado de trabalho canadense e estudo no Canadá.

Além deste, outros critérios analisados pelo governo ao emitir o visto são idade, educação, domínio do inglês ou francês, experiência profissional e oferta de emprego no Canadá.

Há também um sistema exclusivo para a província de Quebec, onde se fala francês, que tem requerimentos específicos na área de imigração. Para ser selecionado para o programa, é preciso passar por uma avaliação prévia do governo de Quebec, chamada Preliminary Evaluation for Immigration (PEI).

Grã-Bretanha

Até março deste ano, o programa para imigrantes qualificados na Grã-Bretanha era chamado de Highly Skilled Migrant Programme (HSMP, na sigla em inglês). No entanto, com a mudança nas leis de imigração do país, que substituiu todo o sistema anterior por um sistema de pontos único, nos moldes do programa australiano Points Based Scheme, o HSMP foi extinto.

Apesar disso, o governo britânico continua incentivando a vinda de imigrantes qualificados com o novo sistema e os requisitos avaliados continuam os mesmos - idade, domínio da língua, qualificação acadêmica, experiência na Grã-Bretanha e o salário do profissional no país de origem no ano anterior ao pedido.

O Ministério do Interior britânico disse à BBC Brasil que a pontuação exigida dos imigrantes desse grupo será "a mesma que estava em prática" no programa anterior.

Imigrantes qualificados que desejarem entrar ou permanecer no país, sem uma proposta de trabalho, terão de atingir 75 pontos para conseguir o visto.

Profissionais de diversas áreas de atuação como administradores, médicos, jornalistas, engenheiros e de outras atividades podem participar do programa, assim como pessoas com mestrado ou doutorado, cursados fora ou dentro da Grã-Bretanha.

Para o empresário brasileiro Hélio Santos, que trabalha no setor de petróleo e conseguiu seu visto através do extinto HSMP, os incentivos para imigrantes qualificados facilitam a vida profissional na Grã-Bretanha. "O visto de trabalho é automático, e não depende da empresa pedir para você. Acho um instrumento útil para o país pois atrai mão de obra muito qualificada".

De acordo com o Ministério do Interior, 40 mil estrangeiros entraram com pedido de visto de "imigrante altamente qualificado" em 2006, metade conseguiu o documento.

Estados Unidos

O número de imigrantes qualificados cresceu de forma significativa nos últimos anos nos Estados Unidos. Dados do Censo de 2000 revelam que um em cada cinco médicos era estrangeiro, um em cada cinco especialistas em computação, um em cada seis engenheiros e um em cada quatro astrônomos, físicos e químicos.

O governo se ajustou às mudanças no padrão de imigrantes no país e estabeleceu algumas regras por meio do programa Employment Based Immigration (Imigração com base no trabalho, em tradução livre).

Criado em 1990, o programa para priority workers (trabalhadores prioritários, em tradução livre) não é baseado em um sistema de pontuação. Nos EUA, o imigrante que pretende trabalhar nos Estados Unidos e não tem uma oferta de emprego deve demonstrar "habilidade extraordinária" em sua área de atuação.

Chamado de EB1, o visto é direcionado a profissionais das artes, ciências, negócios, educação e atletismo, assim como professores ou pesquisadores influentes e executivos de multinacionais.

Em 2006, o governo americano emitiu cerca de 37 mil vistos para imigrantes nesta categoria.

Caso o profissional não se enquadre em nenhum dos critérios exigidos, o governo americano oferece outros programas para imigrantes que pretendem trabalhar no país. No entanto, nos outros processos, é preciso que o candidato apresente uma oferta de emprego de uma empresa americana.




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Ingleses terão lições de boas maneiras com vistas a Londres-2012



Mal-educados, os ingleses? Pode soar estranho, mas alguns britânicos, convencidos disto, estão decididos a ensinar boas maneiras aos seus compatriotas para receber com sorrisos e cordialidade os estrangeiros que chegarão para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Revista Digital Fasano. www.FASANO.org.uk


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Antes das Olimpíadas de Pequim, há dois anos, as autoridades chinensas lançaram uma campanha nacional para ensinar seus cidadãos a "se comportarem corretamente". Não cuspir em público, não abrir caminho a cotoveladas ao embarcar em ônibus eram algumas das recomendações.

Una campanha do tipo não deveria ser necessária no Reino Unido, considerado com frequência o país do civismo e inventor do 'fair-play'.

Para Peter G. Foot, não exatamente, segundo o septuagenário com modos de lorde, presidente da organização "National Campaign for Courtesy" (Campanha Nacional pela Cortesia).

"Temos que melhorar nossos modos se quisermos que os visitantes levem uma boa impressão deste país", explicou à AFP.

"Nossa conduta é pior do que era antes", acrescentou, com seu forte sotaque britânico.

"Antes costumávamos fazer fila no ponto de ônibus e agora é uma luta. Jogamos lixo no chão. Entramos em lojas onde somos ignorados, enquanto as vendedoras continuam conversando sobre os rapazes com que saíram na noite anterior", desabafou.

Em março passado, Londres foi declarada a "cidade menos gentil do Reino Unido" em um estudo feito pelo grupo hoteleiro Jurys Inn. Com a previsão de chegada de um milhão de pessoas para os Jogos, Foot não quer que seu país seja crucificado pelos "bad manners" (maus modos).

"Começamos nossa campanha agora para nos assegurarmos de que todos os visitantes estrangeiros achem que são tratados com respeito", disse.

Com recursos escassos - a associação tem apenas 900 membros -, Foot tenta "difundir a mensagem em rádios e televisões" e entrega regularmente "certificados de bom comportamento" a pessoas exemplares.

O motorista de ônibus que "canta e distribui balas aos passageiros", o funcionário dos correios "tão solícito", as recepcionistas que "oferecem chá" às pessoas que aguardam no balcão... Todos eles tiveram um dia a supresa de ver Foot chegar com seu certificado debaixo do braço.

A mensagem é simples: "sorria, diga obrigado e por favor", resume Foot.

"Gostaria que os visitantes que desembarcarem do avião recebam calorosas boas-vindas. Igualmente nos táxis, nas lojas, nos restaurantes, pubs", etc..

Este também é o objetivo fixado pela VisitBritain, agência britânica de turismo, que acaba de lançar um guia para evitar mancadas com estrangeiros.

Entre alguns dos conselhos, estão: "nunca chame um americano de canadense"; "Não faça perguntas pessoais a um brasileiro"; "Não se ofenda com o humor argentino, que pode mencionar sua roupa ou seu peso"; "Não pisque o olho para alguém de Hong Kong"; "Ao conhecer um mexicano, é melhor não falar de pobreza, de imigrantes ilegais, terremotos ou da guerra de 1845/46 com os Estados Unidos".

Sandie Dawe, diretora-geral da agência, lembra que os "visitantes estrangeiros gastam mais de 16 bilhões de libras (25 bilhões de dólares) anuais no Reino Unido. Dar a eles uma boa acolhida é absolutamente vital para a nossa economia".

Consciente, também, dos benefícios financeiros potenciais, o prefeito de Londres, Boris Johnson, pretende recrutar 8.000 voluntários para receber os visitantes em aeroportos, estações e locais de interesse turístico da capital.

Qual será a característica principal destes "embaixadores"?. "Ser a face sorridente, feliz e orgulhosa de Londres", disse Johnson, ao lançar o programa, no fim de julho.

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Número de britânicos que abandonam o país atinge novo recorde

400 mil pessoas saíram do país no ano passado.
No entanto, 591 mil estrangeiros entraram na Grã-Bretanha em 2006.

Enquanto milhares de imigrantes do leste europeu e da Ásia chegam ao Reino Unido em busca de trabalho, cada vez mais britânicos e residentes estrangeiros deixam o país em números recordes, segundo as últimas estatísticas divulgadas pela imprensa local.

Em 2006, último ano dos números oficiais, o balanço continuou a ser positivo para o Reino Unido - desconsiderando os ilegais -, pois 400 mil pessoas saíram e outras 591 mil entraram no país.

Dentro do primeiro grupo, 207 mil eram britânicos, que emigraram para países mais quentes e acolhedores como Austrália, Espanha, França, Nova Zelândia e Estados Unidos, enquanto o restante era formado por estrangeiros que residiam havia mais de um ano no Reino Unido.

No período considerado pelo estudo, o maior grupo de imigrantes procedia do continente asiático, desmentindo assim a percepção generalizada de que os poloneses e outros cidadãos dos novos Estados-membros da União Européia passaram a constituir a maior massa imigratória desde a ampliação do bloco.

A grande quantidade de imigrantes que entram diariamente e se estabelecem não apenas em Londres, mas em muitas outras partes do país, está submetendo muitos municípios a fortes pressões em matéria de prestação de serviços.

Dos 400 mil que emigraram, 100 mil já tinham um novo emprego assegurado, 82 mil foram em busca de trabalho e o resto teve como objetivo estudar, viver com algum parente ou simplesmente passar seus anos de aposentadoria em algum país com mais sol e custo de vida menor.

A publicação dos novos números sobre fluxos migratórios representou para alguns a prova de que o Reino Unido se transformou em exemplo de um país totalmente inserido na economia globalizada do século XXI.

Na maioria dos casos, as migrações em ambos os sentidos obedecem a motivos econômicos.

Austrália é popular
A Austrália é o destino mais popular, o que se explica tanto pelas oportunidades de trabalho como pelo fato de que os britânicos não precisam aprender outro idioma, o que provoca certa resistência para alguns.

Enquanto 100 mil britânicos ou pessoas de origem australiana se transferiram para a Austrália no ano passado, 56 mil cidadãos foram viver na Espanha e 40 mil na França.

Mais de 20 mil trabalhadores do leste europeu retornaram para os países de origem, na maioria para a Polônia, que é o primeiro contingente migratório dessa região.

Além dos imigrantes por motivos econômicos estão os que chegam a este país para estudar, que com um total de 157 mil em 2006 representaram um número recorde.

Segundo o Ministério do Interior, mais de 25% dos imigrantes no Reino Unido são estudantes -eram 20% cinco anos atrás.

O número de estudantes estrangeiros dobrou desde 1998, quando 77 mil pessoas chegaram ao território britânico, e, segundo números oficiais, essas pessoas representam uma injeção econômica anual de cerca de 8,5 bilhões de libras (cerca de 12 bilhões de euros).

A China é o país que lidera a presença de estudantes estrangeiros em universidades britânicas com 52 mil no ano acadêmico 2005/06, seguida por Índia, com 16 mil e Estados Unidos, com 14 mil.

As carreiras mais populares entre os estrangeiros são as ciências empresariais, seguidas pela engenharia e tecnologia.

Os centros de ensino superior mais populares são o University College London, com 27 mil estudantes de fora do país, e a London School of Economics, com 64% dos matriculados de origem estrangeira.

Imigrante sofre mais com desemprego no exterior

Dentre os desamparados pela turbulência econômica, imigrantes em situação ilegal estão na linha de frente, afirmam instituições públicas e ativistas dos direitos humanos da União Europeia. O efeito mais visível da crise e do preconceito é o desemprego, que entre estrangeiros é 50% superior à média nacional em países como a Espanha. No Reino Unido, desde a falência do banco americano Lehman Brothers, a chegada de imigrantes caiu 50%.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), até 5 milhões de pessoas poderão perder seus postos de trabalho na Europa em 2011. Destes, estrangeiros são os primeiros afetados, ao lado de jovens e idosos, afirmam especialistas. “Os primeiros a serem demitidos estão sendo os imigrantes irregulares”, atesta José Salazar, economista da OIT.

Jean-Christophe Dumont, economista da Direção de Trabalho da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), reforça a constatação. Embora as estatísticas sobre o nível de desemprego de estrangeiros no segundo semestre de 2010 - quando a crise se intensificou - ainda não sejam conhecidas em toda a Europa, os primeiros números confirmam a tendência.

O desemprego se concentra mais entre estrangeiros com vistos temporários de trabalho. Esses trabalhadores obtinham vagas em mercados mais sensíveis - como a construção civil -, têm menos qualificação, contratos mais precários e menos tempo de serviço. O coquetel de fragilidades, somado à hostilidade crescente da opinião pública, leva ao desemprego, diz Dumont.

O refluxo ocorre porque em países como a Irlanda e a Espanha o desemprego entre estrangeiros é mais de 50% maior do que a média nacional. Nas principais cidades espanholas, o desemprego entre imigrantes - marroquinos e latino-americanos em especial - chega a 17%, ante 10,5% entre espanhóis.

A situação obrigou o governo a tomar medidas drásticas contra a imigração ilegal. Ao mesmo tempo em que estimula o retorno voluntário, o primeiro-ministro José Luis Zapatero já reduziu as cotas para concessão de vistos em 2010 e vem apertando o cerco policial.

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Reino Unido exigirá inglês a imigrantes; exceção são jogadores de futebol

Para entrar no mercado de trabalho britânico agora será preciso provar fluência.
Única brecha é para jogadores de futebol contratados para a primeira divisão.

Todos os trabalhadores qualificados de países não pertencentes à União Européia (UE) terão que saber inglês para entrar no mercado de trabalho do Reino Unido, informou neste domingo (9) a "BBC".

Segundo a rede pública britânica, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, deve anunciar a medida segunda-feira, no encontro anual da central sindical Trades Union Congress (TUC, na sigla em inglês), que será realizado em Brighton, no sul da Inglaterra.

O Governo calcula que 35 mil dos 95 mil trabalhadores estrangeiros qualificados não provenientes da UE que entraram no país no ano passado não tinham um nível adequado de inglês.

Atualmente, as autoridades britânicas dividem essa força de trabalho em três grupos: os muito qualificados, os qualificados e os pouco qualificados. Desde dezembro, o país exigia apenas aos trabalhadores muito qualificados um excelente domínio da língua inglesa, requerimento que a partir de agora será aplicado aos três grupos.

Para provar sua fluência no idioma, os interessados terão que ser aprovados em um exame de inglês reconhecido internacionalmente ou ter estudado no Reino Unido. Entre as exceções à regra estão os jogadores estrangeiros que forem contratados por equipes da primeira divisão do Campeonato Inglês.

Em declarações à "BBC", a ministra do Interior do Reino Unido, Jacqui Smith, afirmou que a medida permitirá que os imigrantes "se integrem mais rapidamente" ao país.

Já o diretor-geral da Câmara de Comércio do Reino Unido, David Frost, mostrou-se contrário à medida, afirmando que os imigrantes contribuíram nos últimos anos para "um crescimento contínuo da economia, com uma ética trabalhista e um nível de qualificação que os britânicos não têm".

"Certamente, saber o idioma é importante. Mas isso me preocupa, pois pode fazer com que aqueles que desejam trabalhar e ajudar nossa economia não possam entrar em nosso país, e levem seus conhecimentos e talentos a outros lugares", acrescentou Frost.

No opositor Partido Conservador, o porta-voz de Imigração Damian Green qualificou a iniciativa como uma "medida menor". "A menos que ajude a diminuir o número de pessoas que vêm para cá", disse.

Por sua vez, o secretário-geral do TUC, Brendan Barber, elogiou o plano de Brown, pois, em sua opinião, muitos imigrantes que não falam o idioma são explorados por empregadores "sem escrúpulos".

Imigrantes poderão pagar fiança para não serem detidos no R.Unido


Os imigrantes irregulares no Reino Unido terão a opção de pagar uma fiança para evitar que sejam enviados a centros de detenção, de acordo com a minuta do projeto de lei de Imigração e Cidadania divulgada hoje.

Editada, 20/06/2012

Segundo esse projeto, os estrangeiros poderão optar por pagar um valor caso sejam detidos, tenham descumprido as leis nacionais de imigração ou estejam à espera de ser expulsos do Reino Unido.

O Ministério do Interior manteria em seu poder esse dinheiro até que fosse decidido se o caso poderia ser resolvido mediante fiança.

No entanto, se o imigrante descumprir as condições de fiança, poderia perder essa quantia.

O projeto de lei define que os imigrantes devem "ganhar" o direito de permanecer no Reino Unido e confirma medidas duras para lutar contra a imigração ilegal organizada com penas civis para os empregadores que não realizarem fiscalização suficiente.

"Nos últimos meses escutamos os cidadãos no Reino Unido e a mensagem é clara. Querem aqueles que querem fazer do Reino Unido sua casa para falar inglês, trabalhar duro e ganhar o direito a ficar aqui", afirmou a ministra do Interior britânica, Jacqui Smith, em comunicado.

As reformas fazem parte de uma revisão radical das leis de imigração. Algumas delas foram criadas há 36 anos.

A minuta declara, além disso, que aqueles que foram expulsos do país poderiam ter permissão para retornar após um período se aceitarem pagar os custos da deportação.

O Ministério do Interior também revelou detalhes de um fundo que será criado através da arrecadação das tarifas cobradas aos estrangeiros que quisessem obter cidadania britânica.

O fundo, que as autoridades britânicas esperam que chegue a dezenas de milhões de libras, será destinado às forças policiais, à educação, às Prefeituras e aos serviços de saúde, afetados com custos extras devido à pressão da imigração.