sábado, 31 de outubro de 2009

VAGAS ABERTAS para 2010


VAGAS ABERTAS para 2010

Estamos contratando:


COORDENADOR CONTÁBIL - 03 vagas - (Job Ref. CCDA8BG) - £ TBC

SECRETARIA C/experiencia comprovada - 03 Vagas (Job Ref. PADA8BG)- £ TBC + Private Health Care

ADVOGADO(A)4 Vagas - (Job Ref. ADVDA8BG)- £ TBC + Beneficios

Representante Comercial - 33 vagas - (Job Ref. RCOMSA8BG)- £ TBC + Beneficios

Supervisor(a) de LOGÍSTICA – 1 Vaga FULL TIME 1 Vaga Part Time - (Job Ref. SLOGDA8)- £ TBC

Supervisor(a) de CRÉDITO - 23 Vagas - (Job Ref. SCREDDA8BG)- £ TBC + Bonus + Gain Shares

Sponsorship Manager1 Vaga - (Job Ref. SMGRDA8BG)- £ TBC+ Private Health Care

Distribuidores de Panfletos - 50 Vagas (Contrato de 3 Meses) (Job Ref. DPDA8BG)- £ TBC + Bonuses

Cleaners - 8 Vagas (Job Ref. CDA8BG)- £ GREAT ATTRACTIVE SALARY + Beneficios

Handyman - 18 vagas (Contrato de 6 Meses)(Job Ref. HMDA8BG)- £ TBC + Private Health Care

Mestre de Obras - 4 Vagas (Job Ref. MODA8BG)- £ TBC + Private Health Care

Seguranca - 6 vagas - (Job Ref. SGDA8)- BG£ TBC + Private Health CareTBC

Motorista 3 Vagas (Job Ref. DRDA8BG) - £ TBC + Private Health Care




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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Adeus, país do futuro

Entre frustrações e sonhos de prosperidade, 3 milhões de imigrantes brasileiros vão fazendo história

Depois de três décadas de exílio acadêmico em São Paulo, a pernambucana Maria Teresa Sales de Melo Suarez enfim voltou à sua terra natal. Considerada grande especialista do País no tema das migrações internacionais, ela própria fez o caminho de volta para casa - a exemplo dos brasileiros que hoje retornam dos Estados Unidos, Europa e Japão por causa da crise financeira global. No caso de Teresa, a migração foi interna e por saudade mesmo.

Professora aposentada do Nepo, Núcleo de Estudos de População da Unicamp, ela levou na bagagem um doutorado em ciência política na USP e pós-doutorados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e na Universidade Harvard para assumir a presidência do Centro de Estudos e Pesquisas Josué de Castro, em Recife.

A autora de Brasileiros Longe de Casa (Editora Cortez, 1999), estudo clássico sobre a grande onda migratória nacional para os EUA no final dos anos 80, está em Barcelona, na Espanha, para participar do 3º Encontro da Rede de Brasileiras e Brasileiros no Exterior. A reunião, que conta com a participação de mais de 40 associações de imigrantes do Brasil espalhados por uma dezena de países da Europa, ocorre na mesma semana em que três brasileiros foram presos na cidade, acusados de planejar um assalto a banco.

Foi nesse clima de agitação e festa junina - "em Barcelona o dia de São João é feriado, igualzinho no Nordeste", exultou a professora - que Teresa Sales falou por telefone com o Aliás. Concedida numa quinta-feira, 25 de junho, Dia do Imigrante, a entrevista também coincide com a estreia no País do filme Jean Charles, com o astro Selton Mello no papel do imigrante brasileiro executado pela polícia inglesa no metrô de Londres em 2005, ao ser confundido com um terrorista.

Nessa semana, três brasileiros e um argentino foram presos aí em Barcelona, acusados de planejar um assalto a uma agência bancária. O episódio turva a imagem dos nossos imigrantes?Todos os fatos envolvendo brasileiros com a criminalidade são lamentáveis, pois reforçam estereótipos negativos sobre a imigração. Infelizmente, esse tipo de notícia é ainda a que mais chama a atenção quando se discute o assunto no mundo.

O filme ‘Jean Charles’ também estreou agora e sensibilizou o País. Quando a polícia britânica apresenta como um atenuante de seu ‘erro’ a acusação de que o brasileiro possuía documentos falsos está reforçando esse estereótipo negativo?Evidentemente. É flagrante a tentativa de botar a culpa na vítima. Na verdade o que ocorreu foi uma truculência da polícia, que é motivo de revolta.

E o caso da Paula, a brasileira que simulou ter sofrido um ataque de neonazistas em Zurique?Infelizmente, aquela moça fez um desfavor ao Brasil. Está claro que ela tem problemas mentais, mas o que fez acabou dando argumento para a xenofobia dos países receptores.

Quantos imigrantes brasileiros existem no mundo hoje e em que países estão concentrados?


É um ponto no qual pretendo tocar neste encontro em Barcelona: é uma irresponsabilidade que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) até hoje não tenha uma estimativa precisa. Ninguém sabe ao certo. Está claro que a maior parte vive nos EUA, em segundo na Europa e em terceiro no Japão. De certos mesmo, só temos os números japoneses, porque lá a imigração é totalmente legalizada: são 329.519 brasileiros. Os demais dados do MRE são puro chute: o Paraguai teria pouco mais de 400 mil. EUA, cerca de 1 milhão e 250 mil. Europa, 940 mil.

Ou seja, há quase 3 milhões de brasileiros vivendo no exterior?


Isso. E, se por um lado não temos estimativas, por outro é impressionante como, embora nossa imigração seja recente, esses brasileiros estão muito bem organizados. Na Europa há 86 organizações de brasileiros. Nos EUA, 66. E no Japão, 70, das quais 54 são escolas que, a rigor, não são grupos de mobilização. Na América Latina existem cerca de 30 entidades. Três apenas no Paraguai, que tem um tipo de imigrante específico, rural: os chamados "brasiguaios". Mesmo na Austrália, um país tão distante, existem 6 organizações brasileiras. E em Angola, 3.

O que fazem esses grupos?


O foco do 3º Encontro da Rede de Brasileiras e Brasileiros no Exterior é levantar uma pauta de reivindicações para o governo brasileiro. Em geral, os imigrantes querem fazer valer direitos que a dupla cidadania lhes permite. Por exemplo, ano passado participei de um encontro promovido pelo Itamaraty no Rio de Janeiro e o senador Cristovam Buarque propôs que os brasileiros residentes no exterior possam eleger representação parlamentar (atualmente só é permitido a eles votar para presidente da República). As organizações também pedem uma atuação mais agressiva do governo para evitar as barreiras a sua entrada nesses países - a exemplo do que houve com os dentistas brasileiros em Portugal ou, mais recentemente, com os operários brasileiros na Espanha. E atendimento consular, plano de saúde, escola... A última pauta que vi tinha cinquenta pontos, tanto que na última reunião chamei a atenção do grupo para que se centrasse em três a sete prioridades.

Alguns pesquisadores afirmam que o nível sociocultural do brasileiro que imigra não é baixo, como se imagina. Qual é seu perfil hoje?


Ao contrário. Desde o início da imigração, o fato mais marcante é que o brasileiro que deixa o País é de bom nível e vai fazer trabalhos aquém de sua qualificação. A maioria é composta por profissionais de nível médio ou estudantes: professores de escolas secundárias, bancários, pequenos comerciantes que encaram trabalhos braçais, duros. Em 1995, isso já ficava patente em minhas pesquisas. E gerava problemas: conheci uma terapeuta brasileira que ganhava muito dinheiro só atendendo empregadas domésticas. Elas fundiam a cuca porque tinham sido professoras no Brasil e agora passavam o dia fazendo faxina na casa dos outros. Ainda que ganhassem três vezes mais , sua insatisfação psicológica era evidente.


Ouvi várisos depoimentos assim, como o de um bancário que foi para Boston trabalhar com o que eles chamam de "landscape" - serviços externos, como tirar neve no inverno e cuidar dos jardins no verão. Ele ganhava bem, mas lamentava: "Estava acostumado a trabalhar com a cabeça, não com as mãos".


É um perfil muito diferente do da imigração interna brasileira, do pau-de-arara que ia do Nordeste para São Paulo nos anos 50 - uma mão-de-obra desqualificada, analfabeta. Imigrar para o exterior implica em tirar passaporte, visto, falar língua estrangeira... Exige o mínimo.

Quais foram, historicamente, as principais ondas de imigração brasileira para o exterior?


A principal ocorre em meados dos anos 80 e vai num crescendo até o final da década. Em 1997, fiz uma pesquisa amostral grande, financiada pela Fapesp, em Governador Valadares (MG). Percebemos que a imigração toma vulto em 1985, vai num crescendo e o pico se dá nos anos de 1987, 88 e 89 - que chamei em meu livro Brasileiros Longe de Casa de "triênio da desilusão". Esse foi o período de planos fracassados de combate à inflação e da chamada "década perdida" da nossa economia. Pouca gente se lembra, mas após tomar posse na primeira eleição direta do País depois da ditadura, Fernando Collor de Melo assumiu a presidência fazendo um apelo dramático aos nossos imigrantes: "Voltem, que o País irá se consertar". Alguns voltaram e a decepção foi ainda maior. Então, a onda não se deveu apenas à crise econômica, mas a um sentimento de desesperança no País.

Essa primeira leva vai apenas em direção aos EUA?


Sim. E se espraia nos dois pontos, de origem e de destino. Deixa de ser predominantemente mineira, oriunda da região do Vale do Rio Doce, para afluir de todo o País. E os imigrantes chegam primeiro a Nova York, depois para Massachussetts e Flórida. Hoje, há brasileiros em praticamente todos os Estados americanos.

Como esses primeiros imigrantes eram vistos nos EUA?


Fiz um estudo detalhado sobre isso, comparando a cobertura da imigração brasileira na imprensa dos EUA e do Brasil. Curiosamente, em nosso país, em meados dos anos 80, dois terços das notícias sobre o assunto eram negativas: sobre um brasileiro que era preso, outro que falsificava papéis, o que sofria discriminação, etc. Na imprensa americana, ao contrário, o tom geral era claramente favorável. Havia um estereótipo positivo nos EUA que dizia "brasileiro, povo trabalhador". Hoje, houve alguma mudança nessa imagem, embora as notícias positivas continuem. Já na Europa, embora também haja alguma simpatia, há um claro viés preconceituoso, por exemplo, quando a imprensa se refere às mulheres imigrantes, frequentemente associadas à prostituição.

Mas foi a partir de quando que os brasileiros passaram a escolher também a Europa como destino?


Já nos anos 90, pouco depois da onda americana. Concentraram-se inicialmente em Portugal, depois Espanha e Inglaterra. Alemanha, em menor número. Concomitantemente, vem o Japão, com aquelas características diferenciadas: uma imigração induzida pelo governo para se livrar dos trabalhadores ilegais oriundos da China, da Coreia e outros países asiáticos. O Japão talvez seja o país mais xenófobo de todos.

Como assim, se a senhora acaba de dizer que a política de imigração japonesa é totalmente legalizada?


É legalizada, mas só para os descendentes de sangue, os dekasseguis. É por isso que o Japão busca imigrantes no Peru e no Brasil, entre filhos e netos de japoneses. Em seguida, a campeã da xenofobia é a Europa, com pequenas diferenças de um país para outro. Portugal talvez seja ainda o mais flexível, por conta das relações históricas de amizade conosco e os muitos acordos bilaterais que existem. Já os EUA, vale dizer, estão entre os mais tolerantes, mesmo com todos os problemas que aconteceram recentemente. A literatura sobre imigração aponta três países como mais receptivos aos imigrantes: os EUA, o Canadá e a Austrália.

Momentos de crise, como o atual, acirram a xenofobia.


Os governos, em regra, vivem em uma corda bamba. De um lado, a demanda de mão-de-obra por parte das empresas, que dão preferência à mão-de-obra imigrante por ser mais vulnerável e barata. De outro, a sociedade, que tende a ter uma posição de intolerância com os imigrantes que vêm trazendo costumes, "invadindo" os vagões de metrô com suas cores e etnias diferentes.

A crise financeira já afetou os fluxos migratórios?


Tem havido iniciativas da parte dos países receptores no sentido de desestimular a imigração e a estimular o retorno aos países de origem. Elas, no entanto, só funcionam para os imigrantes que chegaram recentemente, não para os mais antigos - que já se estabeleceram, têm filhos na escola e criaram vínculos duradouros com o país receptor. Aqui na Espanha, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), tem financiado viagens de retorno, supostamente por razões humanitárias. Na verdade, essas políticas advêm da sensibilidade do governo diante da pressão dos trabalhadores espanhóis. Quando a situação está bem, eles não querem ocupar postos de trabalho ruins e os deixam para os imigrantes. Quando piora, querem esses postos de volta.

E o Brasil, é um país que recebe bem os imigrantes estrangeiros?


Não. O Brasil não é muito diferente desses outros, infelizmente. Tem leis restritivas e, em termos de regulamentação do trabalho, mais duras que as dos EUA. Talvez nossa sociedade tenha uma tolerância maior do que a europeia, pois o brasileiro é acostumado a lidar com o estrangeiro de maneira cordial. Mas na hora do vamos ver, do emprego, a legislação brasileira não o acolhe.

O presidente Lula esteve em Genebra e anunciou na Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma anistia a todos os imigrantes ilegais que vivem no Brasil, que deve ser sancionada dia 6 de julho. É uma mudança de direção?É uma iniciativa, mas vamos ver a implementação. Porque essa nova imigração que o Brasil tem recebido é diversa daquela do pós-guerra. É uma imigração de pobres - bolivianos, coreanos e africanos - e, no contexto atual, considerada "difícil de assimilar". Se bem que não se pode dizer que o fluxo de italianos para o Brasil na passagem do século 19 para o 20 fosse de ricos. E a Itália não é menos Itália hoje por ter imigrado em massa para a América. Ao contrário: formou uma população importante fora do país que, em sua segunda geração, se afirma positivamente.

O que o Brasil tem feito de fato por seus cidadãos que vivem no exterior e o que é preciso melhorar?


Apesar das falhas que mencionei, temos de reconhecer que o MRE tem tido uma atuação positiva que vem lá de trás, desde a época em que Fernando Henrique foi ministro das Relações Exteriores até a gestão de Celso Amorim. Antes de FHC e de Lula, o corpo diplomático brasileiro estava voltado quase que exclusivamente às questões comerciais e de relacionamento com outros países. Transformar isso numa estrutura voltada também ao apoio consular ao imigrante foi uma evolução. Apesar desses esforços, ainda existe muito preconceito contra o imigrante brasileiro no próprio Brasil.

Quer dizer que o brasileiro não vê com bons olhos o conterrâneo que opta por viver lá fora?


Nós ainda vemos o imigrante como um perdedor, um covarde que abandonou o País. Essa imagem tem que mudar. O Brasil se afirma lá fora através de seus imigrantes. Por enquanto, eles podem estar se dedicando ao trabalho braçal, mas vem aí uma segunda geração. E a maior parte dos países que admiramos, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Itália, teve imigrantes que saíram para fazer a América, trabalhando pesado. Hoje, elogiamos a tradição alemã no sul do Brasil como uma história de sucesso, esquecendo de que no começo foi brabo.


É preciso ter perspectiva histórica para não desprezar os brasileiros que saíram do País. Eles também fizeram uma opção de coragem.


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Facilitar pra quê? Uma nova tomada se torna obrigatória no Brasil.



Por questões de segurança, diz a Associação Brasileira de Normas Técnicas [ABNT], que criou junto com o Inmetro o modelo de 3 pinos aterrados em baixo relevo de 8 a 12 milímetros, em formato de hexágono, onde será encaixado o plugue.

Os fabricantes têm até janeiro de 2010 para se adaptarem aos novos padrões.

Os técnicos dizem que este formato geométrico evitará os choques. Choques? Nunca tomei um choque por causa de uma tomada.

Não está em curso mais um grande estelionato ao bolso do consumidor brasileiro?

O caso lembra o do Kit Primeiros Socorros, que todos os motoristas foram obrigados a comprar em dias, e se revelou ser ineficiente.

No mais, ao invés de copiar um padrão já existente, como o americano, a que todos nós somos familiarizados, já que até os computadores nacionais têm a saída de 3 pino do padrão ianque, ou o europeu, também em baixo relevo, mas redondo, inventamos um novo. Mais um. Síndrome de protecionismo.

E é sempre assim. Para não nos sentirmos colonizados, criamos padrões, complexo de país grande. A ditadura inventou o padrão PAL M, que só há no Brasil, para TV em cores, enquanto a América usava o NTSC, e a Alemanha o PAL, sem o M.

Nossos vídeos cassetes eram em PAL-M, e dava uma trabalheira para incluirmos outros sistemas e assistirmos a vídeos importados. Através de nossos DVDs não assistimos a filmes europeus e americanos, precisamos adaptá-los.

Mundo globalizado? A discussão sobre o padrão da TV digital durou anos, japoneses e americanos disputavam, decidiu-se aos 45 minutos do segundo tempo que inventaríamos um padrão único e próprio.

Com o fim do monopólio da Embratel e a privatização da telefonia, inventou-se um sistema complicado, que nenhuma avó ainda entendeu, que atrapalha as ligações interubano por celulares e a operação dos aparelhos, que dá um nó em todos, o indigesto “zero + operadora + código da cidade”, ou o padronizado pela imprensa, 0/XX/código, algo que só existe no Brasil.

Agora, as tomadas! Dei um role pela minha casa. Encontrei apenas um plugue que se encaixaria na nova tomada, a de um abajur. A maioria é americana.

E as americanas não se encaixam na nova tomada brasileira. Ninguém pensou em facilitar?

Lá vamos nós atrás de benjamins, extensões, adaptadores para a nova realidade. Tem muita gente que vai faturar alto por causa dessa mudança. E ao viajarmos teremos que sair com uma mala extra de adaptadores.

Obrigado ABNT.

Ontem, o ministro da Justiça, Tasso Genro, se reuniu enfim com o governador do Rio de Janeiro, para falar da violência na cidade. Dez dias depois que começou a guerra no Morro dos Macacos. Quanta agilidade...


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Bancos brasileiros querem exportar modelo para o mundo



Na assembleia anual da Federação Latino Americana dos Bancos, em Miami, a Febraban, que representa os bancos brasileiros, reservou uma suíte especial para fechar contratos de consultoria e implantar o DDA em outros países interessados.

Segundo empresários que acompanham a montagem do sistema, os bancos nacionais estão "esfregando as mãos" diante uma espetacular oportunidade de negócios no mercado internacional. Marcada para os dias 15, 16 e 17 de novembro, em Miami, a assembleia anual da Federação Latino Americana dos Bancos vai contar com uma grande - e agressiva - delegação verde-amarela.

"Queremos exportar nosso modelo eletrônico de compensação de títulos", afirma o diretor geral da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Wilson Levorato. "O DDA é a primeira solução desse tipo implantada com sucesso em todo o mundo. É natural que tenhamos fortes expectativas de prospectar e até de fechar negócios de consultoria e implantação".

São esperados em Miami cerca de 3 mil profissionais ligados de uma ou outra maneira à indústria financeira, de presidentes de conglomerados a fornecedores de equipamentos, produtos e soluções tecnológicas. Mais do que discutir as causas e efeitos da crise financeira global, as assembleias anuais da Felaban se caracterizam como grandes encontros de negócios, com lotação completa de hotéis, transformação de suítes em escritórios improvisados, com deslocamento de camas e incorporação de ambientes, e intensa movimentação de vendedores, lobistas e agentes comerciais.

Os bancos do continente, especialmente os dos Estados Unidos, costumam montar agências especiais com capacidade para a concessão de empréstimos milionários para empresas de comércio exterior. Nos anos pares, o encontro se realiza em algum país do continente - o de 2006 foi no Brasil e o de 2008, no Panamá. Nos anos ímpares, a agitação costuma ser maior, com a presença de um número mais expressivo de participantes e até mesmo de representantes de bancos europeus. Isso porque o endereço nestes anos é a capital da Flórida. Trata-se de uma regra de ouro da entidade que, em sistema de rotatividade, é presidida hoje pelo brasileiro Ricardo Villela Marino, filho da maior acionista individual do banco Itaú Unibanco, Milu Vilela. "Ninguém vai até lá a passeio", adverte Levorato. "A ideia é fazer negócios".

O CEO da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), Joaquim Kavakama, fará uma palestra de apresentação do DDA no dia do encerramento do evento.

Para atender às várias demandas de assistência, antecipadas à Febraban através de e-mails e telefonemas disparados dos quatro cantos do continente, ele falará dentro de um auditório com capacidade para 100 pessoas apoiado por um telão externo. A apresentação em power point repleta de números e gráficos já está pronta. "O sucesso da implantação do DDA já é um case mundial", comemora Kavakama.

Ele comandou uma equipe de 40 técnicos que ficou, em suas contas, 36 horas sem dormir às vésperas da estreia do sistema, segunda-feira 19 de outubro. "Há muitos países interessados em conhecer e criar condições para adotar nosso modelo."

O próprio CEO da CIP já percebeu o impacto no exterior da inovação causada pelo sistema de compensações brazuca. Na Itália, este ano, na cidade de Estreza, ao encerrar uma palestra em que adiantou o que iria ser feito por aqui, Kavakama foi abordado por profissionais de bancos finlandeses. Eles estavam espantados pela capacidade dos brasileiros em inovar no setor de tecnologia bancária.

"O que também chama a atenção dos estrangeiros é a capacidade dos bancos brasileiros de colaborarem entre si na criação de uma câmara de compensação eletrônica que favorece não apenas a eles todos, mas a sociedade em geral", assinala. O modelo de boletos eletrônicos já existe em países como Estados Unidos, Inglaterra e a própria Finlândia, mas em nenhum outro, além do Brasil, tem a dimensão nacional, com abrangência de 99% do sistema de pagamentos.

Dona da tecnologia envolvida no DDA e tarimbada pelo processo de desenvolvimento que durou os últimos três anos, a Câmara Interbancária de Compensação tem todos os requisitos legais para, se quiser, aplicar o seu produto em outras paragens. Melhor para os grandes bancos, que são sócios da empresa e poderão auferir lucros dentro do amplo arco que vai da prestação de consultoria à implantação efetiva do sistema.

"Neste momento, não sonhamos com a implantação do DDA em outros países porque nenhum deles está preparado para, sem vencer etapas anteriores, receber o sistema de uma hora para outra", ressalva Kavakama. "Mas podemos ensiná-los a como chegar até o nosso estágio atual". E quanto pode custar toda essa transferência de tecnologia? "É muito cedo para monetizar uma experiência que terá mais desdobramentos", despista.



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Procuradora-geral britânica é multada por empregar imigrante ilegal


Patricia Scotland criou legislação que tornou ilegal empregar ilegais e sofre pressão para renunciar.

A Procuradora-Geral do governo britânico, baronesa Patricia Scotland, recebeu uma multa equivalente a US$ 8 mil por ter contratado uma governante que não tinha permissão para trabalhar na Grã-Bretanha.

A UK Border Agency, agência que controla as fronteiras do país, afirmou que a procuradora tomou providências para conferir o passaporte de Loloahi Tapui, nacional de Tonga, para se certificar de que ela tinha direito de trabalhar.

A baronesa falhou, no entanto, ao não guardar uma cópia dos documentos, como exige a lei - explicou a agência.

Partidos de oposição dizem que a posição da Procuradora-Geral é insustentável e pedem sua renúncia, mas o governo argumenta que a baronesa cometeu um "engano".

Legislação

A baronesa Scotland, principal assessora jurídica do governo, responsável por supervisionar todos os processos criminosos na Inglaterra e País de Gales, ajudou a criar a legislação sobre o emprego de imigrantes ilegais quando era ministra do Interior.

Segundo a lei, mesmo aqueles que empregam trabalhadores ilegais sem saber de sua situação estão sujeitos a multas equivalentes a até US$ 16 mil.

Em uma declaração, a Procuradora-Geral admitiu que cometeu uma "infração técnica" e pediu desculpas pelo erro.

"Recebi uma multa administrativa. Não se trata de um ato criminoso, mas de ter falhado em fazer uma fotocópia de um documento, algo que eu admito estar errado e por isso peço desculpas", afirmou a baronesa em entrevista à BBC.

"Esta mulher trabalhava na região e era casada com um advogado. Eu confiei nos documentos que vi", afirmou.

"Eu acreditei que a mulher que empreguei era honesta, digna de confiança e com direito a estar aqui".

O correspondente da BBC para assuntos britânicos Daniel Sanford analisou a lista de todos as multas já aplicadas depois da adoção da nova lei sobre o emprego de imigrantes ilegais.

Segundo ele, a baronesa Scotland foi a única pessoa física - e não jurídica - entre as mais de 1,1 mil multas já aplicadas.




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Tony Blair para Presidente da União Europeia?!


O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, defenderá nesta semana em Bruxelas o nome de Tony Blair para assumir o cargo de primeiro presidente da União Europeia (UE), afirmaram nesta quarta-feira, 28.

A disputa pelo até aqui inexistente cargo de presidente da União Europeia, a ser criado com a aprovação do Tratado de Lisboa, foi aberta oficialmente na terça-feira pelo primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker. Ao jornal Le Monde, o premiê afirmou que aceitará ser candidato "caso seja chamado". Entre os nomes cogitados para o cargo ainda estão os premiês da Holanda, Jan-Peter Balkenende, e da Finlândia, Paavo Lipponen, além de Blair, considerado favorito.

Apesar de assunto ter sido desmentido anteriormente por Downing Street - residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido - há informações de que Brown sustentará eventual candidatura de Blair. A candidatura, no entanto, não encontra respaldo dentro do próprio país. O líder da oposição conservadora britânica, David Cameron, demonstrou nesta terça-feira que é contrário à futura Presidência da UE. Até agora, Blair ainda não se manifestou se aspira ou não o posto, embora se comente que há quem esteja trabalhando por ele.

O tabloide conservador britânico "Daily Mail" criticou na terça-feira a possibilidade de Blair chegar à Presidência europeia, após ter mentido aos concidadãos para levar o país à Guerra do Iraque e justificou que seria uma "ofensa à democracia". Blair construiu uma fortuna desde que deixou a chefia de governo por conta do circuito de conferências e seus trabalhos de assessoria a bancos e empresas, fato também criticado. Além disso, sobram críticas ao fato de ter sido enviado para a Paz no Oriente Médio, embora alguns coloquem em xeque sua imparcialidade pelas ligações com influentes personalidades israelenses.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, apoiou Blair em público. Também sustentam o nome do primeiro-ministro do Reino Unido o ministro francês de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, embora o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que vê sua candidatura com simpatia, duvide ultimamente enquanto a chanceler federal alemã, Angela Merkel, não deixar claro que vai apoiar.

Segundo fontes próximas a Blair citadas pelo jornal britânico "Financial Times", o ex-líder trabalhista quer saber a posição de Sarkozy e Merkel antes de tomar uma decisão.

O primeiro-ministro de Luxemburgo confirmou suas intenções e atacou aquele que considera seu principal adversário, Blair, cujo país não adota a moeda única, o euro, nem faz parte do acordo de livre circulação de pessoas, o Espaço Schengen. "Se eu for chamado, não terei razões para recusar o convite", disse. "Não consigo distinguir três temas nos quais a Grã-Bretanha tenha provado uma verdadeira inspiração europeia nos últimos 10 anos", acrescentou.

Pelo Tratado de Lisboa - que ainda depende de ratificação pela República Checa -, a escolha de um presidente e de um alto comissário para Relações Exteriores para mandatos de dois anos, renováveis por outros dois, será feita em eleição indireta, da qual participarão os 27 chefes de Estado e de governo da UE. O tema será discutido na cúpula do Conselho Europeu neste fim de semana, mas a escolha deve ser feita apenas em uma reunião extraordinária, a ser convocada para os dias 12 ou 13 de novembro, em Bruxelas.




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Avião da Força Aérea Brasileira desaparece com 11 passageiros na Amazônia


A equipe de buscas ao avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) que desapareceu na quinta-feira, 29, com 11 pessoas a bordo prosseguiu seu trabalho durante a madrugada, mas ainda não avistou sinais da aeronave, apesar das boas condições do tempo. O avião transportava quatro tripulantes e sete passageiros e apoiava missão de vacinação do Ministério da Saúde.

Segundo boletim divulgado na manhã desta sexta-feira, 30, pelo Comando da Aeronáutica, as condições meteorológicas eram boas no momento em que o aeronave enviou o sinal de emergência, 58 minutos após a decolagem.

O C-98 Caravan desapareceu durante um voo entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). Atuaram nas buscas desta madrugada um helicóptero HM-3 Cougar (do Exército Brasileiro) e o avião R-99 (da FAB), dotado de sensor para varredura térmica.

O helicóptero HM-3 Cougar decolou de Tabatinga às 23h03 (horário local) com destino a Cruzeiro do Sul, fazendo a rota inversa do avião desaparecido e pousou à 1h38 (horário local). A aeronave R-99 decolou às 2h10 (horário local) para realizar a primeira passagem de varredura e decolou novamente às 4h10 para realizar um segundo padrão de buscas.

Participam da operação neste momento sete aeronaves da FAB e uma do Exército Brasileiro, segundo a Aeronáutica. São dois helicópteros H-60L BlackHawk, um helicóptero HM-3 Super Cougar (Exército), um KC-130 Hércules, um SC-95 Bandeirante, dois C-105 Amazonas e um R-99.



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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Homem é acusado de se passar por adolescente no Facebook e matar jovem


Acusado de crime, de 32 anos, teria se passado por jovem de 16 anos na Inglaterra.


- Um homem na Grã-Bretanha está sendo acusado de se passar por um adolescente de 16 anos na internet para sequestrar e matar uma jovem britânica.

Segundo o jornal britânico Independent, a polícia suspeita que os dois teriam se conhecido pelo site de relacionamentos Facebook.

O homem de 32 anos, cujo nome não foi revelado, é acusado de matar Ashleigh Hall, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado na segunda-feira em um campo no condado de Durham, no nordeste da Inglaterra.

Ele é acusado de fingir que tinha 16 anos durante a conversa pelo Facebook para convencer Ashleigh a encontrá-lo. A jovem mentiu à sua mãe que iria dormir na casa de uma amiga. A adolescente foi encontrada com sinais de estrangulamento, mas a causa precisa da morte ainda está sendo investigada. Não há sinais de crime sexual.

Alerta

O acusado deve apresentar-se nesta quarta-feira a um tribunal na cidade de Newton Aycliffe. Ele tem um histórico de crimes sexuais.

Eamonn Farrar, diretor da escola onde a adolescente estudava, disse que Ashleigh era uma menina "adorável".

"Ela estava sempre sorrindo, era muito cordial e nunca causava problemas", disse Farrar. O computador da jovem será analisado pela perícia na investigação do caso.

O homem foi preso pela polícia em uma estrada próxima ao campo onde o corpo da jovem foi encontrado.

O policial encarregado do caso, Paul Harker, fez um alerta para que os internautas evitem se encontrar com pessoas que conheçam via internet, a não ser que tenham totais garantias de que o encontro será seguro.

Um porta-voz de uma agência britânica de proteção a crianças alertou que os pais devem monitorar como seus filhos usam a internet.

Reino Unido publica nomes de quem não pode entrar no país



Pessoas são conhecidas na mídia por fomentar ódio racial, radicalismo islâmico, preconceito e xenofobia.


O Reino Unido divulgou nesta terça-feira, 5, pela primeira vez os nomes de algumas das pessoas que estão proibidas de entrar no país por fomentar o ódio racial ou o radicalismo islâmico, informou a ministra do Interior britânica, Jacqui Smith. Entre as pessoas que não podem entrar, está o entrevistador americano Michael Savage, cujo nome verdadeiro é Michael Weiner, pois suas opiniões sobre imigração, Islã ou autismo causaram grande polêmica nos Estados Unidos.

A ministra disse à imprensa que decidiu divulgar os nomes para que as pessoas possam entender o tipo de atitude que o Reino Unido não está disposto a tolerar. Na lista, correspondente a 16 das 22 pessoas que tiveram entrada negada desde outubro do ano passado, estão indivíduos que fomentam o ódio racial ou não toleram o homossexualismo, afirmou o Ministério do Interior.

Jacqui explicou que, "por interesse público", foi decidido não divulgar os nomes das outras seis pessoas incluídas na lista, sem oferecer mais detalhes a respeito. "Acho que é importante que as pessoas entendam o tipo de valores que temos aqui", ressaltou a ministra.

Sobre Michael Weiner, Jacqui disse que é uma pessoa que tem opiniões tão radicais e as expressa de uma maneira que "pode causar tensão entre as comunidades, e inclusive violência, se for permitido que entre no país".

Na lista, também estão o pastor americano Fred Waldron Phelps e sua filha Shirley Phelps-Roper, que criticaram a tolerância dos EUA ao homossexualismo; o deputado do Hamas Yunis al-Astal; o radical judeu Mike Guzovsky, o ex-membro do Ku Klux Klan Stephen Donald Black e o neonazista Erich Gliebe. Também aparecem Artur Ryno e Pavel Skachevsky, ex-líderes de um grupo violento russo que cometeu cerca de 20 assassinatos racistas. Completam a lista os pregadores WWadgy Abd el-Hamied Mohamed Ghoneim, Abdullah Qadri al-Ahdal, Safwat Hijazi e Amir Siddique; o ativista muçulmano Abdul Ali Musa, o membro do Hezbollah Samir al-Quntar e o líder de um grupo da Caxemira Nasr Javed.



Brasil é o país com maior número de barrados na Grã-Bretanha



País teve 6.395 cidadãos expulsos em 2008, entre barrados nas fronteiras e deportados por ilegalidade.


Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil ocupa o primeiro lugar na lista dos países com o maior número de cidadãos barrados na Grã-Bretanha em 2008, segundo dados preliminares liberados pelo Ministério do Interior britânico.

De acordo com o documento, cuja versão final será divulgada em julho ou agosto de 2009, 6.395 brasileiros foram mandados de volta no ano passado. Deste total, 1.340 foram deportados após um período na ilegalidade e 3.985 foram barrados nas fronteiras britânicas e mandados de volta em seguida.

Apesar de ainda encabeçar a lista, os números representam uma queda dramática em relação aos resultados dos anos anteriores. Em 2007, 11,4 mil brasileiros foram expulsos da Grã-Bretanha, entre barrados e imigrantes ilegais removidos. No ano anterior, este total foi de 11,3 mil.

Mesmo ocupando o primeiro lugar geral, o Brasil foi ultrapassado pela Nigéria, pela primeira vez desde 2006, no número de imigrantes ilegais deportados. O país africano teve 1.355 cidadãos expulsos da Grã-Bretanha em 2008, enquanto que o número de brasileiros removidos foi de 1.340.

A Índia manteve a segunda posição em número de remoções de ilegais e cidadãos barrados em 2008 (5.175), seguida pelo Afeganistão (3.710) e pelo Nigéria (3.600). Tanto a Índia como a Nigéria registraram um aumento no índice de cidadãos deportados da Grã-Bretanha em relação ao ano passado.

'Batidas'



A advogada brasileira Vitória Nabas, que atua em Londres na área de imigração, atribui a queda nos números do Brasil à diminuição, no ano passado, de operações realizadas por agentes de imigração nos bairros que concentram grande número de brasileiros.

Conhecida como "Brasilândia", a região noroeste de Londres reúne inúmeros estabelecimentos comerciais brasileiros, como salões de beleza, restaurantes, mercados voltados à comunidade e, nos anos anteriores, vinha sendo alvo de inúmeras "batidas".

"As batidas estão diminuindo. Antes, o telefone aqui do escritório não parava, tinha gente sendo presa todo dia. Hoje é um por semana", afirmou Nabas à BBC Brasil.

Ainda segundo os dados preliminares, a Grã-Bretanha deportou um total de 66.275 imigrantes no ano passado, um aumento de 5% em relação a 2007 (63.365).





Diagnósticos de síndrome de Down crescem 71% na Inglaterra



Aumento é explicado por maior número de mulheres engravidando mais velhas e por melhorias nos testes de diagnóstico.


O número de bebês diagnosticados durante a gestação com síndrome de Down na Inglaterra e no País de Gales aumentou 71% entre 1989 e 2008, segundo um estudo.

Nesse período, houve grandes melhorias nos testes para diagnóstico da condição, assim como um aumento no número de mulheres sendo testadas.

Entre 1989 e 1990, houve 1.075 diagnósticos de bebês portadores da síndrome durante a gestação em comparação com 1.843 diagnósticos entre 2007 e 2008.

Apesar do aumento do número de diagnósticos, o número total de bebês que nascem com síndrome de Down no país permanece quase o mesmo: são cerca de 750 nascimentos por ano, apenas 1% menos do que há vinte anos.

O estudo, feito pela Universidade de Londres, foi publicado na publicação científica British Medical Journal

Fatos

O estudo revelou também que o número de casais optando pelo aborto após o diagnóstico permanece o mesmo em relação a 20 anos atrás: 92%.

Joan Morris, responsável pelo estudo, lembrou que embora a proporção de casais optando pelo aborto seja a mesma, o número total de abortos de bebês com Down aumentou.

Ela também acrescentou que a incidência de abortos naturais é grande em gestações com Down.

No passado, essas gestações não eram diagnosticadas, o aborto acontecia e a ocorrência da síndrome não era refletida nas estatísticas.

"Hoje você tem melhores testes, mais mulheres sendo testadas e mais abortos sendo feitos", disse Morris.

Idade da Mãe

As chances de uma mulher ter um bebê com síndrome de Down sobem de uma em 940 se ela tem 30 anos para uma em 85 se ela tem 40 anos.

"O que estamos observando é um aumento brusco no número de gestações com síndrome de Down, mas ele está sendo compensado pelas melhorias nos testes", disse Joan Morris.

"Acreditava-se que essas melhorias levariam a uma diminuição no número de nascimentos com síndrome de Down. Entretanto, devido ao aumento na idade da mãe, isso não aconteceu".

Isso ocorreria porque mulheres mais velhas, conscientes de que suas chances de engravidar novamente são pequenas, optam por seguir em frente com a gravidez e ter o filho com Down.



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Pilotos da TAM são culpados pela morte de 199 passageiros em congonhas.


Inquérito criminal conclui que uso incorreto de manetes levou às 199 mortes em Congonhas; investigação não afeta processo de indenizações


O relatório da Polícia Federal sobre a tragédia com o voo 3054 da TAM atribui taxativamente aos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco as responsabilidades sobre o acidente que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. "Não vislumbrou essa autoridade policial responsabilidade outra que não da tripulação na ocorrência do sinistro. Isso porque o acidente não teria ocorrido se não tivessem os manetes sido operados de forma incorreta", diz o documento, de 70 páginas, subscrito pelo delegado Ricardo Sancovich, da Delegacia de Defesa Institucional (Drex).

Sancovich foi escalado para a missão pelo superintendente regional da PF em São Paulo, delegado Leandro Daiello Coimbra, que o orientou a evitar interferências externas no inquérito. Daiello recomendou a seu delegado que mirasse atenção em detalhes de ordem técnica.

As conclusões da PF se baseiam nos depoimentos de 39 testemunhas - entre funcionários e autoridades do setor aéreo - ouvidas ao longo de dois anos e dois meses de investigação. Também tomam por base os cinco laudos produzidos por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, que apontaram como fator determinante para a tragédia "a operação incorreta dos manetes por parte da tripulação". Assim como o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), cujo caráter é exclusivamente preventivo, os peritos federais afastaram a possibilidade de quebra nas engrenagens que compõem as alavancas de aceleração do avião. "Os motivos que ocasionaram o manuseio equivocado dos manetes não puderam ser determinados", diz o relatório. Pilotos ouvidos pela PF foram categóricos ao afirmar que o manuseio simultâneo dos manetes é "procedimento primário na aviação, sendo difícil imaginar a razão pela qual o comandante Kleyber, piloto experiente e bem conceituado entre seus pares, cometeu tão grave equívoco".


O delegado concluiu ainda que os pilotos da TAM sabiam e sabem como pousar modelos A320, mesmo com um dos reversos inoperante. E que, embora as condições da pista de Congonhas estivessem longe da ideal, não foram determinantes para a tragédia. "Ausente o nexo causal, não há como se imputar responsabilidade criminal a quem não deu causa ao evento", diz o texto. A investigação não afeta o processo de indenizações, que corre na esfera cível.

O relatório do inquérito policial foi remetido no mês passado à juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O Ministério Público Federal (MPF) aguarda relatório final do Cenipa para decidir se oferecerá denúncia (acusação formal à Justiça) contra eventuais envolvidos.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Brasileiro estima ter perdido R$ 6 milhões no mercado imobiliário londrino


Na fase mais grave da crise, dono de mais de 60 casas perdeu inquilinos e teve de reduzir alugueis.

A crise no mercado imobiliário britânico levou o brasileiro Jefferson Melo, de 43 anos, a perder cerca de 2 milhões de libras (aproximadamente R$ 6 milhões) de seu patrimônio, estimado em R$ 64 milhões.

Proprietário de mais de 60 casas em Londres, Melo diz que há três meses chegou a ter 22 quartos desocupados, uma situação que nunca tinha vivido desde 2000, quando começou a comprar casas para alugar.

"Eu fiquei muito preocupado. Perdi mais de 40 inquilinos, fiquei com mais de 20 quartos vazios, quando o máximo é seis", conta o brasileiro, cuja maioria da clientela é formada por brasileiros.

"Muita gente voltou para o Brasil porque perdeu o emprego ou porque o controle da imigração apertou ou porque ficou animado com a reação do país à crise", avalia.

O capixaba se viu obrigado a baixar o preço dos alugueis e, para atrair inquilinos, aumentou o número de anúncios em revistas de outras comunidades estrangeiras e na internet.

"A minha salvação foi que o Banco da Inglaterra (o banco central britânico) diminuiu os juros, e as prestações dos empréstimos das casas caíram também. Do contrário, eu teria ficado numa situação muito difícil", afirma.

Patrimônio

Em entrevista à BBC Brasil em março de 2008, o brasileiro revelou que o melhor ano do seu negócio foi 2007, quando comprou e reformou 20 casas. Na época, ele contava que se arriscou a fazer planos para um futuro próximo e que sua ambição era continuar ampliando o patrimônio com a compra de mais imóveis.

No entanto, o cenário do mercado imobiliário mudou drasticamente meses após a entrevista. A queda do banco americano de investimentos Lehman Brothers, em 15 de setembro do ano passado, simbolizou o colapso do sistema financeiro global e congelou o mercado de crédito em todo o mundo.

O banco britânico que, durante oito anos, ofereceu os empréstimos para que Jefferson pudesse construir seu império imobiliário em Londres, suspendeu os financiamentos.

"Desde o ano passado, não comprei nenhuma casa. Meu banco não empresta mais dinheiro, e os outros não têm ofertas atraentes. Hoje, para conseguir um financiamento, você tem que dar entrada de 25%. Não vale a pena", diz ele.

Luz no fim do túnel

Um ano após o início da crise, o brasileiro diz ver uma luz no fim do túnel. Ele calcula que atualmente tem apenas quatro quartos vazios, de um total de 360, uma situação normal até nos tempos de bonança.

Jefferson Melo voltou a alugar vagas para brasileiros, que, segundo ele, estão regressando a Londres, e também está conquistando imigrantes de outras nacionalidades, como poloneses, portugueses e espanhóis.

Ele reconhece não ter ficado imune às turbulências da recessão, mas diz acreditar que o pior já passou.

"Mesmo com as dificuldades, não precisei vender nenhuma casa e mantive todos os meus funcionários", conta Jefferson, que criou há alguns anos a empresa JM Lettings & Management para administrar o negócio.

"O que eu tenho é suficiente para pagar os empréstimos, funcionários e tirar meu salário. Agora é esperar o mercado se normalizar e tentar voltar a investir no ano que vem", planeja.

Sonho

Nascido na colônia de italianos Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, Jefferson Melo chegou à Grã-Bretanha em 1991. Ele viajou apenas com o propósito de visitar a noiva, brasileira filha de britânicos. Convencido por um antigo amigo, resolveu tentar a vida em Londres.

Nos nove anos que se seguiram, trabalhou como jornaleiro, supervisor da rede Burger King, taxista e motoboy até decidir comprar uma casa para alugar, em 2000.

"Foi um tiro no escuro, não sabia o que estava fazendo", disse ele em entrevista à BBC Brasil no ano passado.

Naquela época, já casado, Jefferson e a mulher tinham alugado dois dos três cômodos da casa em que moravam para amigos brasileiros e decidiram apostar no negócio.

Desde então, ele adquiriu dezenas de propriedades, a maioria no leste de Londres, hoje ocupadas por mais de 400 inquilinos.

Na última entrevista à BBC Brasil, Jefferson disse que um de seus maiores sonhos era comprar uma casa na praia, porque é do mar que ele mais sente saudade.

O sonho continua vivo, diz ele. A crise só adiou os planos.



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Comida mais cara deve gerar mais violência



A crise mundial dos alimentos ameaça provocar ainda mais violência em zonas de guerra onde milhões de pessoas vivem de forma já precária, afirmou na terça-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ICRC).

A agência humanitária prometeu dar continuidade a seu trabalho em 52 países apesar do aumento do preço dos alimentos que a obrigou a elevar seus gastos com os produtos alimentícios em quase 200 por cento, para um total de 100 milhões de francos suíços (98 milhões de dólares), ou um décimo do orçamento da entidade para 2008.

"Há uma chance de presenciarmos surtos de violência ligados à falta de alimentos. Em cenários onde as pessoas já se encontram em uma situação muito ruim, e vimos exemplos disso, pode-se ter casos de violência induzidos pela crise dos alimentos", afirmou o presidente do ICRC, Jakob Kellenberger.

A agência divulgou seu relatório anual na terça-feira, e Kellenberger disse em uma entrevista coletiva ser fundamental que os esforços de ajuda cheguem às áreas de conflito e em outros pontos de tensão onde o acesso à comida poderia ser uma "questão de sobrevivência".

Neste ano, a fim de prestar auxílio aos civis imersos em conflitos armados, o ICRC precisará gastar uma grande soma com alimentos e medidas de proteção. "Está bastante claro que este será um ano de inchaço dos gastos. E isso tem relação, em grande parte, com a questão dos alimentos."

A agência, com sede na Suíça, vem intensificando a distribuição de alimentos no Iêmen e na Somália, onde a disparada do preço dos alimentos atinge de forma particularmente dura os mais pobres.

O Quênia e a República Democrática do Congo também devem receber mais alimentos. E o Chade, o Haiti e o Afeganistão precisarão de ajuda em caráter de urgência.

Os preços mundiais dos produtos básicos elevaram-se acentuadamente no ano passado, provocando distúrbios em alguns países.

O ICRC estima hoje que precisará comprar 92 mil toneladas de comida neste ano, disse um porta-voz.

No ano passado, a entidade gastou 944 milhões de francos suíços (919 milhões de dólares) com os projetos de ajuda em vários países, entre os quais o Iraque e o Sudão, onde serviços básicos como atendimento médico tornaram-se quase inexistentes, afirmou o relatório anual da Cruz Vermelha.


No mundo todo, o ICRC implantou projetos de fornecimento de água limpa e de esgoto que ajudaram mais de 14 milhões de pessoas. Além disso, forneceu material médico para hospitais e clínicas que trataram de quase 2,9 milhões de pacientes.



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Morte e roubo no aviao da TAM


A Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ), da Polícia Civil, abriu inquérito nesta segunda-feira, 26, para investigar o furto de US$ 8 mil que a brasileira Maria Petrúcia Ribeiro da Silva, 68 anos, trazia dos Estados Unidos. O registro do sumiço do dinheiro foi feito há pouco pela filha dela Sandra Williams que chegou no domingo ao Rio para acompanhar o caso. Maria sentiu-se mal durante o voo JJ 8079 (Nova York-Rio) da TAM e morreu logo após desembarcar em circunstâncias ainda desconhecidas.

A companhia aérea disse que informou a Infraero sobre o mal estar de uma passageira que necessitaria de atendimento médico no desembarque. A empresa responsável pelo aeroporto disse que só foi comunicada após o pouso.

"Ela estava com US$ 8 mil dentro de uma sacolinha que ela cortou e costurou. Eles rasgaram, tiraram a carteira de motorista dela, todos os cartões de crédito... Só tem mesmo o passaporte brasileiro, o passaporte americano e as besteirinhas que ela trazia dentro da bolsa. Tinha uma carteirinha com US$ 10", disse Sandra à TV Globo, no domingo.

A delegada Teresa Pezza vai pedir o registro das conversas entre piloto e torre para apurar uma possível omissão de socorro da companhia aérea ou da Infraero.

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Queda no PIB leva Reino Unido à maior recessão desde 1955




Retração no setor de serviços faz economia britânica se contrair pelo sexto trimestre consecutivo


A economia do Reino Unido registrou o sexto trimestre consecutivo de contração de julho a setembro, configurando o mais longo período de recessão desde o início da série histórica, iniciada em 1955. O dado contrariou as expectativas de economistas de que a o período de retração estaria perto do fim. Em sua estimativa preliminar divulgada nesta sexta-feira, 23, o Escritório Nacional de Estatísticas informou que o Produto Interno Bruto (PIB) britânico caiu 0,4% no terceiro trimestre ante o segundo e encolheu 5,2% frente a igual período do ano passado.

Economistas esperavam que o PIB crescesse 0,1% em comparação trimestral, o que representaria o primeiro trimestre de expansão desde o início de 2008.

O maior obstáculo ao crescimento no terceiro trimestre veio do segmento de distribuição, hotéis e restaurantes, que contribuiu com um declínio de 0,2% na produção total de serviços (segmento que representa cerca de três quartos do PIB do país). A queda total nas indústrias de produção no terceiro trimestre foi de 0,7%.

No lado da produção, a de manufaturas caiu 0,2% no trimestre; em mineração e extração recuou 3,5% e em serviços públicos declinou 0,6%. A produção em construção diminuiu 1,1% no período. No lado dos serviços, a produção no segmento de distribuição declinou 1,0%; em comunicações caiu 0,3% e em serviços empresariais e finanças recuou 0,1%.

Governo e outros serviços foi o único segmento onde a produção não caiu, mas ficou estável.

O escritório de estatísticas disse que houve um declínio na produção do "pico ao piso" de 5,9% desde que a recessão começou, no segundo trimestre de 2008. Isso está levemente abaixo do declínio "pico ao piso" de 6,0% registrado na recessão do começo dos anos 1980. As informações são da Dow Jones.

A contração do PIB no Reino Unido continua apesar das medidas adotadas pelo Banco da Inglaterra, que mantém desde março a taxa de juros em 0,5%, o patamar mais baixo da história do banco. Além disso, a instituição manteve a injeção de dinheiro no mercado destinado a estimular o crédito no país.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cine Favela - Proudly sponsored by FASANO



I Cine Favela

No dia 24 de novembro, a ong Video Manifesto estará realizando o primeiro Cine Favela, que é um festival que traz o que está sendo produzido por jovens, que vivem em favelas no Brasil.


O objetivo principal do festival é mostrar que há muitos filmes de qualidade sendo produzido por esses jovens e que há muita gente talentosa a espera de uma chance.

Será ressaltado também a importância de trabalhos sociais nessas comunidades, que é uma maneira que esses jovens encontram de conseguir mostrar o que sabem fazer ou que estão aprendendo a fazer.

O festival conta com a exibição de filmes produzidos por jovens de ongs de diferentes favelas.

Uma exibição muito especial irá fechar a noite. O filme, Only when I dance, é uma produção do Channel 4, que foi exibido no festival do barbican e esta em turnê por vários países.

O festival será encerrado com muita musica brasileira.

Video Manifesto é uma ong fundada na Inglaterra com o objetivo de oferecer qualificação profissional na area de audiovisual, aos jovens moradores de favelas do Rio de Janeiro. Visamos dar voz a esses jovens, para que possam se expressar e encontrar soluções para problemas de suas comunidades.

Liberdade de expressão social e qualificação profissional facilitando a entrada desses jovens no mercado de trabalho, em busca de uma vida melhor, é o nosso foco principal.

www.videomanifesto.org

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aeroporto na Inglaterra testa raio-x que expõe passageiros nus


Objetivo é acelerar o processo de checagens e procurar armas ou explosivos escondidos no corpo

O aeroporto de Manchester, na Grã-Bretanha, iniciou nesta semana testes com uma máquina de raio-x que mostra os passageiros "pelados", para acelerar o processo de checagens de segurança e procurar armas ou explosivos escondidos.

Na semana passada, autoridades francesas alertaram que a rede al-Qaeda estaria desenvolvendo supositórios explosivos para cometer atentados suicidas.

O aparelho revela rapidamente se há algo escondido, mas o raio-x de corpo inteiro também mostra implantes nos seios, piercings e um claro contorno, em perto e branco, das partes íntimas do passageiro.

O aeroporto ressaltou que as imagens não são pornográficas ou eróticas, serão vistas por apenas um funcionário, em um local remoto, e serão destruídas logo após o exame. Sarah Barrett, chefe do departamento de clientes do aeroporto, afirma que elas não podem ser arquivadas, capturadas ou copiadas. O rosto dos passageiros também não aparece.

Barrett afirma que a maioria dos passageiros não gosta das revistas feitas com as mãos, e lembra que o aparelho acaba com a necessidade de o passageiro tirar o casaco, cinto ou sapatos para a checagem de segurança. Os passageiros, no entanto, podem se recusar a passar pela máquina.

Os aparelhos de raio-x custam 80 mil libras (cerca de R$ 220 mil). Eles funcionam lançando ondas eletromagnéticas nos passageiros enquanto estes aguardam em uma cabine. Uma imagem virtual tri-dimensional é criada a partir da energia refletida.

Segundo o aeroporto, os níveis de radiação são "extremamente seguros" e os passageiros não precisam se preocupar.

Dentro de um ano, o Departamento de Transportes deverá decidir se vai adotar a tecnologia permanentemente.

O aparelho, fabricado pela RapiScan Systems, já foi testado em aeroportos em Nova York, Los Angeles e Londres, em 2004.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quem e' mais rico, O Brasileiro ou o Americano?

Um amigo americano acaba de me mandar uma carta, com o resultado de uma comparação entre nós e os americanos. Uma discussão em que o ianque prova, pela ciência exata da matemática, que nós brasileiros somos mais ricos do que os americanos.

Segue a carta:

Caros amigos brasileiros e "ricaços"! Caros amigos brasileiros e "ricaços"! Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem. Embora tenham mais água doce disponível. (Aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil).

Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade.
Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente) enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluentes, produzidas por termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas nucleares.

Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade que acabam com os motores dos carros. (Cerca de 21% da gasolina é composta de álcool anidro e ainda querem aumentar este percentual para beneficiar os usineiros de álcool).

Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim têm preços tão elevados.

Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos.(US$0,30 trinta centavos de Dólar = R$0,90 - noventa centavos de Real. Obs.: gasolina pura, sem mistura).

Por falar em carro, vocês brasileiros pagam R$40 mil por um carro que nós nos Estados Unidos pagamos R$20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$20 mil para gastar não sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos Estados Unidos.

Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres,o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMs no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil, vocês são muito ricos, afinal concordam em pagar 18% só de ICMs.
E já que falamos em impostos, eu não entendo por que vocês alegam serem pobres, afinal vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMs mais PIS, COFINS, CPMF, ISS, INSS, IPTU, IPVA, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda fazem festa nos estádios de futebol e nas passarelas de carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado US$3mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00 Reais)enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto denda todos que ganham a partir de R$1.200,00. Além disso, vocês têm desconto retido na fonte, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos Estados Unidos, nós declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil vocês pagam escola e livros para seus filhos porque, afinal, devem nadar em dinheiro e aqui nos Estados Unidos, nós pobres pais americanos, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos.

Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nós pobres americanos pagamos POR ANO.

Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou de R$2.500,00 pelo seguro de seu carro, aí sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$345,00. Quando você me disse que também paga R$1.700,00 de IPVA pelo seu carro não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$15,00 de licenciamento anual não importando qual tipo de veículo seja.

Afinal, quem é rico e quem é pobre? Aí no Brasil, 20% da população conomicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada. Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha?"

Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal,a moda cional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada Estados Unidos que desde seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do país do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rio dos Jogos Olímpicos

A luta para ser sede olímpica não teve nada de fácil. Foram duas tentativas até que, na sexta-feira, o mundo todo ouviu a decisão: Rio de Janeiro. Alegria na Praia de Copacabana. Decepção na Plaza de Cibeles, um dos cartões-postais de Madri.

Malas prontas: Paulistas, baianos e gaúchos já têm destino certo para 2016. E o restante do mundo, também. Só falta definir o que fazer entre uma competição de ciclismo e as acrobacias da ginasta. Entre saques na praia e o gol no Maracanã.

Para os outros: Eles só conhecem o Cristo Redentor de foto, assim como o Pão de Açúcar. Por isso mesmo, não tenha dúvida. Os gringos vão lotar as atrações turísticas mais imediatas. Isso inclui, também, Copacabana, Ipanema, Leblon e todo o contorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, que do alto mais parece um coração.



Se você ainda não teve a oportunidade de fazer esse roteiro, programe uma visita ao Rio até 2015. Não é complicado, não é caro e não dá para usar a desculpa da falta de tempo.

Para nós: Atrações básicas visitadas com antecedência, você terá os intervalos olímpicos para curtir um Rio igualmente estonteante, só que menos óbvio. Primeiro tema: vistas impressionantes. Os próprios cariocas costumam dizer que o melhor de Niterói, a cidade do outro lado da Baía de Guanabara, é a vista para o Rio. Então, não perca tempo. Tome a barca na Praça Quinze de Novembro e cruze a baía. Pare no Parque da Cidade ou ande mais um pouco até a Fortaleza da Santa Cruz, erguida para defender a baía.

Na sequência: A dupla Lapa e Santa Teresa, unida pelos trilhos do bondinho e pela animação, não pode ficar fora do seu roteiro. Na Lapa, os endereços clássico do samba. Em Santa Teresa, destaque para a arte, com galerias pequenas e o acervo da Chácara do Céu, com obras de Picasso, Miró... E uma ótima vista da Guanabara.

Centro: Theatro Municipal, Biblioteca Nacional, Candelária. Reserve um dia para ver tudo. Será pouco, mas correndo um pouco você ainda vê alguma exposição no Centro Cultural Banco do Brasil e toma chá na Confeitaria Colombo.

Verde: Parque Nacional da Tijuca, sempre. A maior floresta urbana do mundo tem mais de 90 trilhas para percorrer. E, o melhor, os caminhos desembocam em cartões-postais como a Pedra da Gávea. Inclua no tour Jardim Botânico e Quinta da Boa Vista.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Desemprego volta a subir e atinge 6% na Grã-Bretanha

O desemprego na Grã-Bretanha subiu para 6% da população economicamente ativa, ou cerca de 1,86 milhão de pessoas, no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados pelo governo britânico nesta quarta-feira.

No período, 137 mil pessoas ficaram desempregadas, e o Reino Unidos registrou o mais alto nível de desocupação desde 1997 - o que reforça os temores de que o país esteja caminhando para uma recessão.

Em um reflexo da crise financeira global, várias empresas britânicas anunciaram cortes em sua força de trabalho nos últimos meses.

Entre elas estão os bancos HSBC e o espanhol Santander, que controla bancos importantes que operam no país como o Abbey e o Alliance & Leicester.

O número de pessoas que entraram com pedido de seguro-desemprego também aumentou em outubro, pelo décimo mês consecutivo, e passou a marca de 1 milhão pela primeira vez em oito anos.

No mesmo mês, o governo britânico revelou que a economia do país encolheu pela primeira vez em 16 anos e, em novembro, as autoridades anunciaram um pacote de estímulo econômico de US$ 30 bilhões.

Juros

O Banco da Inglaterra, responsável por fixar a taxa básica de juros britânica, divulgou nesta quarta-feira a minuta da reunião que levou à redução para 2% da taxa básica de juros no início do mês, revelando que os membros do Comitê de Política Monetária do país cogitaram uma queda maior.

De acordo com a minuta, os membros do comitê concluíram que a queda de um ponto percentual era a mínima necessária.

Porém, o comitê decidiu não anunciar um corte mais significativo por temer que isso pudesse enfraquecer ainda mais a libra esterlina e estremecer a confiança na economia.

Muitos analistas, porém, afirmam que a taxa de juros vai cair mais nos próximos meses.

Depois da divulgação dos números do desemprego, a cotação da libra frente ao euro voltou a cair, atingindo novo recorde de baixa.

Na terça-feira, o Fed (Federal Reserve Bank, o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou uma queda da taxa básica de juros para um patamar entre zero e 0,25%, o mais baixo já registrado no país.
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PIB do Reino Unido tem o pior resultado em 50 anos

PIB do Reino Unido tem o pior resultado em 50 anos

A economia do Reino Unido apresentou seu pior desempenho anual em cerca de 50 anos durante o primeiro trimestre, sugerindo que a recessão tem sido mais profunda do que o previsto anteriormente, informou o Escritório Nacional de Estatísticas em sua revisão do Produto Interno Bruto (PIB) divulgada ontem.

O PIB do primeiro trimestre recuou 4,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a maior desaceleração desde o início dos registros do índice, em 1948.

Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, o PIB encolheu 2,4%, o mais profundo declínio desde o segundo trimestre de 1958.

A libra esterlina respondeu à divulgação do resultado com forte queda, e às 8h11 (de Brasília) se desvalorizava 0,35% para US$ 1,65770.

Economistas esperavam uma menor revisão dos números. Segundo previram economistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o PIB cairia 2,2% em base trimestral e 4,4% em base anual.

O escritório de estatísticas britânico havia informado anteriormente contração de 1,9% do PIB no primeiro trimestre em comparação com o quarto trimestre e de 4,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado

Segundo o escritório de estatísticas, a revisão em baixa reflete queda na produção do setor de construção superior à calculada anteriormente, o mesmo ocorrendo no setor de serviços.

Economistas ponderaram que, embora os números do primeiro trimestre tenham sido ruins, outros indicadores divulgados mostraram aumento na confiança do consumidor e melhora do sentimento no mercado imobiliário, sugerindo que "as perspectivas para a economia do Reino Unido estão avançando significativamente".

Os números de 2008 foram revisados. O escritório de estatísticas disse que a economia britânica apresentou contração de 0,1% no segundo trimestre e não ficou estável, como o calculado anteriormente.

Isso significa que a recessão no Reino Unido começou, de fato, em abril de 2008. É a primeira vez, desde 1991, que a economia britânica apresenta contração por quatro trimestres seguidos.

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